Recentemente, foi anunciada a estreia de Venom: A Última Dança, a terceira e última parte da aclamada trilogia sobre o antirparheroíco mais conhecido do mundo dos quadrinhos. Tom Hardy, o ator que incorpora Eddie Brock e seu alter ego alienígena Venom, juntamente com Kelly Marcel, a roteirista e diretora do filme, compartilharam insights sobre como a narrativa culmina nesse emocionante fechamento. Em uma entrevista exclusiva, ambos afirmaram que desde o início da série, havia um planejamento claro de que a história se encerraria com esse filme, um desfecho que promete ser tanto divertido quanto repleto de emoções.

A jornada de Eddie Brock e Venom nos cinemas

A primeira película da franquia, lançada em 2018, apresentou ao público os personagens marcantes de Eddie Brock e Venom, que rapidamente conquistaram a audiência. Eddie Brock, um jornalista investigativo, torna-se o hospedeiro do simbiótico alienígena Venom, que tem como objetivo proteger a Terra de uma invasão iminente de sua espécie. Ao longo desses anos, Kelly Marcel tem sido uma força criativa por trás do roteiro dos filmes, com a colaboração de Tom Hardy, que se juntou a ela na coautoria das histórias nas duas últimas produções. O novo filme marca a primeira vez que Marcel assume a direção, um desafio que ela acolheu com entusiasmo, especialmente considerando sua longa colaboração com Hardy. “Foi como se soubéssemos que este era o terceiro e último filme, algo que poderia ser tanto explosivo quanto emocional ao mesmo tempo”, revelou Marcel durante a entrevista.

Hardy também fez questão de louvar os esforços de sua colega, destacando a importância que essa parceria teve não apenas para os filmes, mas para o crescimento profissional de ambos. “Passamos a melhor parte de sete anos trabalhando nisso, e trazer essa história para casa foi uma prioridade para nós”, afirmou Hardy, sublinhando a conexão emocional que ele e Marcel desenvolveram ao longo do tempo.

Momentos de diversão e desafios nas filmagens

Além do aspecto profissional, Hardy tem uma relação muito próxima com a franquia, não apenas como ator, mas como alguém que também costuma ser criticado em suas escolhas pelos membros de sua família. Ele revelou que seu filho, Louis, de 16 anos, é um crítico feroz de suas atuações e faz isso desde muito jovem. “As crianças não têm filtro e elas dizem o que pensam, o que é fundamental para o processo criativo”, disse o ator. Essa visão mais pura e descomplicada que as crianças têm sobre histórias de quadrinhos pode servir como um grande guia para os adultos, que muitas vezes têm mais “bagagens” e inseguranças.

Enquanto isso, Venom: A Última Dança promete trazer uma intensidade maior à história dos protagonistas. A sinopse revela que Eddie e Venom enfrentam uma grande crise, sendo caçados por seus mundos e forçados à uma decisão devastadora que encerrará a trajetória deles. A expectativa é que o público experimente uma montanha-russa de emoções e risadas durante essa última jornada.

Expectativas e desejos não atendidos da franquia

Com o fim da trilogia à vista, muitos fãs expressaram descontentamento por uma história que não se materializou: a tão desejada interação entre Venom e Spider-Man. Apesar da ausência do famoso herói nos filmes até agora, Hardy e Marcel foram rápidos em compartilhar sua vontade de trazer Tom Holland para o universo de Venom, ao mesmo tempo em que Hardy mencionou seu apreço por Nicholas Hammond, que trouxe o personagem para as telas em uma versão de 1970. Hardy não escondeu que adoraria “lutar” com o Spider-Man de Hammond, evocando risadas no ambiente descontraído da conversa.

Um final que promete emocionar e entreter

Conforme Venom: A Última Dança entra em cartaz, tanto Hardy quanto Marcel exibem um otimismo cauteloso sobre o que o público achara deste desfecho. Eles se esforçaram para equilibrar a ação empolgante característica da série com momentos de introspecção e emoção, criando assim uma experiência cinematográfica que deve ressoar com o público. “Temos certeza de que o público vai se divertir. É um projeto que nos trouxe alegria, mesmo com os desafios enfrentados ao longo do caminho”, disse Marcel. Em suma, o encerramento da trilogia não é apenas o fim de uma era para os fãs de Venom, mas também um reflexo do crescimento e aprendizado dos envolvidos, um componente que sempre esteve presente em cada filme, trazendo para a tela muito mais do que apenas ação, mas também uma conexão emocional genuína.

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