Desempenho impressionante de Caitlin Clark na WNBA marca novos recordes
A estrela do Indiana Fever, Caitlin Clark, alcançou um marco significativo ao ser nomeada como a primeira novata em 16 anos a integrar a Primeira Seleção da All-WNBA. Com apenas 22 anos, Clark impressionou ao receber 52 votos para a primeira equipe, o que a posicionou como a quarta jogadora mais votada ao todo. Ela se junta a seleções unânimes como Napheesa Collier e a MVP da liga, A’ja Wilson, além de Breanna Stewart e Alyssa Thomas, formando assim uma equipe que reflete o talento e a competitividade da liga. O feito de Clark é ainda mais notável quando se considera que a última novata a receber tal honra foi Candace Parker, em 2008, uma lista que também inclui estrelas como Sue Bird, Tamika Catchings e Diana Taurasi, que em seus anos de estreia conseguiram igual distinção. A escolha de Clark para esta seleção é apenas mais uma conquista em um ano de estréia que foi nada menos que histórico na WNBA.
Um ano repleto de conquistas e recordes para a novata
No início deste mês, Clark já havia sido escolhida como a Novata do Ano da WNBA de 2024 em uma votação quase unânime, um título que evidencia sua temporada extraordinária. Durante seu ano de estreia, ela se tornou a recordista de assistências em uma única temporada da WNBA, contabilizando 337 passes que resultaram em pontos. Esse feito incluiu o recorde da liga de 19 assistências em um único jogo. Além disso, a média de 8.4 assistências por jogo que Clark registrou também estabeleceu um novo padrão na WNBA. Outro marco particularmente notável foi seu desempenho histórico quando se tornou a primeira novata a registrar um triple-double na liga e, por fim, detém o recorde de mais arremessos de três pontos convertidos (122) por um novato na história da liga. O impacto de Clark foi tão significativo que ela conseguiu atrair um novo público para o esporte e impulsionou o Fever para sua primeira participação nos playoffs desde 2016, embora a equipe tenha sido eliminada na primeira rodada pelo Connecticut Sun.
A presença de estrelas na Primeira Seleção da All-WNBA confirma a competitividade da liga
Além de Caitlin Clark, a pivô A’ja Wilson, do Las Vegas Aces, também foi nomeada para a Primeira Seleção da All-WNBA. Este ano marca a sexta vez consecutiva que Breanna Stewart é reconhecida nessa mesma categoria. Recentemente, a estrela do New York Liberty fez declarações sobre ameaças homofóbicas de morte recebidas por sua esposa, Marta Xargay, após o Jogo 1 das Finais da WNBA deste ano. A’ja Wilson, que ganhou sua posição unânime na Primeira Seleção após uma temporada histórica, teve uma média impressionante de 26.9 pontos, 11.9 rebotes, 2.58 bloqueios e 1.79 roubos de bola em 38 jogos. Ela foi a líder da liga em pontos e bloqueios, além de ter terminado em segundo lugar em média de rebotes por jogo. Durante sua jornada, Wilson estabeleceu novos recordes de temporada, tornando-se a primeira jogadora a liderar a WNBA em pontos, rebotes e bloqueios em uma única temporada. Ao inspirar o Aces nos playoffs em busca de um tricampeonato, a equipe acabou sendo eliminada nas semifinais pelo Liberty.
As seleções da All-WNBA refletem o nível elevado da competição
Além das jogadoras mencionadas, outras atletas de destaque também foram reconhecidas, como Sabrina Ionescu e Jonquel Jones, do Liberty, bem como Kahleah Copper, do Phoenix Mercury, Nneka Ogwumike, do Seattle Storm, e Arike Ogunbowale, do Dallas Wings, que foram nomeadas para a Segunda Seleção da All-WNBA. As eleições para essas seleções são realizadas por um painel composto por 67 jornalistas e locutores esportivos, com o processo sendo finalizado ao término da temporada regular. Esses reconhecimentos não apenas celebram o talento individual das jogadoras, mas também ilustram a evolução e a competitividade que a WNBA continua a demonstrar a cada temporada. Com novos recordes sendo estabelecidos e jogadoras como Caitlin Clark despontando, o futuro da liga parece promissor e cheio de potencial, atraindo cada vez mais fãs e investimentos para o futebol feminino.