O aguardado livro de Jenny Slate, intitulado “Lifeform”, está prestes a ser lançado no dia 22 de outubro. Publicado pela Little, Brown and Company, a obra promete ser uma meditação sincera e reflexiva sobre a maternidade, abordando temas de uma forma inovadora e pessoal, nunca antes vista na literatura contemporânea. Slate, que é uma reconhecida comediante e atriz, promete levar os leitores a uma jornada única através de sua experiência, desafiando as convenções do gênero. Com uma mistura de ensaios que quebram barreiras, a autora escreve sobre cinco fases marcantes da vida: a solteirice, o amor verdadeiro, a gravidez, o nascimento do filho e a vida que continua.
O livro inclui uma variedade de formatos e tópicos, como cartas para um médico, sessões de terapia fictícias, relatos divertidos de guaxinins, obituários e até discursos de formatura. Essa rica diversidade de formatos reflete a habilidade de Slate em mesclar humor e reflexão profunda, criando uma conexão com os leitores que vai além das experiências da maternidade. Para a autora, que deu à luz sua filha Ida Lupine Shattuck em fevereiro de 2021, escrever sobre sua experiência de maternidade enquanto ainda navega suas complexidades foi um desafio. Slate descreve a sensação que teve ao escrever após o nascimento de sua filha como uma “dualidade”, ressaltando o espaço prolongado de seu período pós-parto. Essa nova fase trouxe consigo uma série de reflexões que estão agora imortalizadas nas páginas de seu livro.
Ao falar sobre sua trajetória de escrita, Slate compartilha sua gratidão por conseguir documentar suas experiências e reflexões. “Eu vou olhar para trás e dirá: ‘Uau! Eu realmente pensei que sabia o que estava acontecendo'”, contou em uma entrevista. Essa jornada, que se assemelha a recordar um sonho, tem sido de grande importância para a autora. Slate afirma estar orgulhosa de seu crescimento pessoal, mas a verdade fundamental que permeia seus escritos é a busca pela compreensão e conexão do público com seus relatos mais íntimos. Essa busca genuína tornou-se a essência de sua escrita, levando-a a refletir sobre como transformar experiências pessoais diversas em algo que ressoe com um público maior.
Além de ser sua segunda coleção de ensaios após o sucesso de “Little Weirds”, em 2019, “Lifeform” também enfrenta suas próprias dificuldades, uma vez que cada experiência é singular e direta. “Estou sempre tentando descobrir qual é a verdade do que está acontecendo e a melhor forma de descrever a minha verdade mais pessoal”, explica. Essa reflexão mostra a habilidade de Slate em se conectar com os leitores, ao mesmo tempo em que mostra vulnerabilidade e autenticidade em seu trabalho. Na indústria criativa, onde o reconhecimento pode ser um fator predominantemente presente, Slate enfatiza que a aprovação mais importante vem de dentro: “Eu trabalho muito para manter minha produção focada em mim mesma”, disse.
Slate também diz ter se sentido vitoriosa ao finalizar o livro, refletindo sobre seu percurso difícil durante anos de escrita, onde muitas vezes sentia-se “inadequada”. Com a persistência necessária, a autora começou a deixar pistas para si mesma quando tinha ideias ou pensamentos relacionados à maternidade e à escrita. “Eu deixei pequenas dicas, escrevendo notas em cadernos, no aplicativo de notas do meu celular ou enviando pequenos e-mails com linhas soltas”, revelou. Esses fragmentos tornaram-se a base de seu trabalho, permitindo que, com o tempo, transformasse aquelas pequenas reflexões em um livro completo.
Jenny Slate reconhece que muitos escritores e criadores podem se identificar com essa luta criativa, especialmente aqueles que são pais. “Às vezes, você pode se sentir exausto ou até mesmo deprimido, sem estímulos. Contudo, eu tive um momento de realização, quando percebi que poderia seguir esses pequenos pensamentos que deixei para mim mesma,” compartilha. O processo criativo, que surgiu da complexidade de ser mãe e criadora, é um testemunho de sua resiliência e dedicação. Ela expressa sua gratidão por sua obra existirem, já que, como afirma, estava “sobre uma viga de equilíbrio assustadora”, que poderia ter se inclinado em qualquer direção, resultando em seu trabalho não se concretizar de forma alguma.
O lançamento de “Lifeform” está muito próximo, e a obra, para além de capturar a experiência da maternidade, também oferece um olhar mais profundo sobre as complexidades da vida em fase de transformação. Uma oferta literária que, com certeza, tocará aqueles que também navegam pelas intricadas realidades da paternidade e da autocobrança. O livro estará disponível para pré-venda em diversos pontos de venda, e com certeza já é uma leitura imperdível para os fãs de Slate e admiradores de histórias que refletem sobre a experiência humana.