Erro com equipamentos pode comprometer status do jogador na elite do golfe
Desdobramentos da penalidade afetam desempenho e classificação do atleta
A recente tabela de classificação do PGA Tour trouxe à tona um incidente que pode ter implicações significativas na carreira de Joel Dahmen, um jogador de 36 anos que se viu diante de uma penalização de quatro tacadas durante o Shriners Children’s Open. O ocorrido foi o resultado de um erro em seu equipamento, onde ele inadvertidamente transportou um ferro 4 a mais do que o limite permitido de 14 clubes. Essa infração não foi apenas um pequeno deslize, mas um erro que pode colocar em risco sua permanência no tour. Neste momento, Dahmen ocupa a 124ª posição na tabela de classificação da FedEx Cup Fall, onde os 125 melhores guardam suas categorias para o próximo ano de 2025, reforçando a importância da regularidade e atenção aos detalhes neste nível competitivo.
Na competição, Dahmen iniciou sua rodada com pars nos dois primeiros buracos, mostrando um início promissor, mas o que deveria ser um dia tranquilo se transformou em um pesadelo quando ele percebeu a presença do clube extra no quarto tee. Ao relatar o incidente à mídia, ele expressou sua frustração ao dizer: “Eu não sei como isso aconteceu. É uma pena. É uma pena no lugar em que estou também”, refletindo sobre a gravidade da situação. De acordo com as regras do PGA Tour, a penalidade a ser aplicada foi de dois golpes por cada buraco em que o erro se manifestou, totalizando quatro golpes e levando seus primeiros pares a se tornarem duplos bogeys, o que culminou em sua colocação na última posição do torneio, ao final da rodada, com cinco golpes acima do par.
O jogador, em uma tentativa de lidar com a situação, se absteve de atribuir culpa diretamente ao seu caddie, Geno Bonnalie, reconhecendo que a responsabilidade pelo erro também recaía sobre ele. “Eu joguei na terça e quarta-feira aqui, e não vimos isso lá”, explicou, evidenciando a necessidade de uma revisão cuidadosa do equipamento, especialmente em torneios intensivos. Seus comentários foram preenchidos por um misto de frustração e autocrítica, ao acrescentar que “havia uma Clif Bar que provavelmente tinha dois meses e também uma banana apodrecendo na bolsa de golfe. Tem todo tipo de porcaria lá.”
O desempenho de Dahmen se torna ainda mais alarmante ao considerar que ele está agora a 15 tacadas do líder do clubhouse, Taylor Pendrith, do Canadá. A distância considerável o coloca em uma posição desafiadora para avançar, sendo necessário figurar entre os 65 melhores jogadores, além de empates, para garantir participação nos finais de semana de competição. Com a suspensão da rodada de abertura devido à falta de luz natural, oito jogadores terão a oportunidade de finalizar suas primeiras rodadas nesta sexta-feira, com o segundo round programado para começar às 9h55 ET. Atualmente, ainda restam quatro eventos no circuito de outono após o Shriners Children’s Open, e para Dahmen, é crucial reverter sua posição, não só pela honra de competir, mas pela necessidade premente de assegurar seu lugar no PGA Tour em 2025.
Dada a importância desse torneio para a carreira de Joel Dahmen, a pressão está nas próximas rodadas e a necessidade de foco e precisão se torna imprescindível. O erro inicial, embora infeliz, pode servir como um alerta não apenas para Dahmen, mas para todos os competidores sobre a importância de uma meticulosa preparação e verificação do equipamento antes de cada torneio. A situação ilustra a natureza competitiva e implacável do golfe profissional, onde cada pequeno detalhe pode alterar o rumo da carreira de um atleta, mostrando que perseverança e resiliência são fundamentais para o sucesso neste meio altamente exigente.