naomi scott fala sobre seu papel desafiador e suas experiências no novo terror

Naomi Scott, uma das estrelas emergentes de Hollywood, está atraindo atenções no competitivo cenário cinematográfico com sua atuação no filme “Smile 2”, que estreou globalmente em 14 de outubro de 2024, nos estúdios da Paramount Pictures em Los Angeles, Califórnia. A atriz ganhou notoriedade anteriormente por seu papel como a Princesa Jasmine na adaptação live-action de “Aladdin”, mas agora ela se destaca em um gênero raramente reconhecido em premiações: o terror. Seu trabalho na sequência do bem-sucedido “Smile” (2022) é um exemplo claro de como atuações de gênero podem ser igualmente contundentes e emocionais. Nesta nova produção, Scott assume o papel de Skye Riley, uma pop star problemática que tenta ressurgir após a tragédia que resultou na morte de seu namorado famoso, Paul Hudson, interpretado por Ray Nicholson. O filme aborda temas como luto, recuperação e o lado obscuro da fama, enquanto apresenta uma trama cheia de tensão e reviravoltas.

A narrativa de “Smile 2” é uma continuação dos eventos de seu predecessor, onde a personagem de Scott enfrenta a luta interna e a pressão da indústria musical, juntamente com as complicações de um encontro inesperado que desencadeia uma série de eventos perturbadores. A diretora Parker Finn enfatiza a gravidade e a intensidade da atuação de Scott, dizendo que “Naomi é uma força absoluta” e que ela “merece reconhecimento nas premiações”. De fato, Scott não apenas atuou, mas também co-escreveu músicas para a trilha sonora, contribuindo para a profundidade emocional da personagem e da narrativa do filme.

entretenimento com profundidade emocional e desafios físicos

A intensidade de sua atuação é refletida na maneira como Scott se preparou fisicamente para o papel. Para dar vida a Skye, que tem cabelo curto e loiro platinado, a atriz não hesitou em cortar seu longo cabelo escuro, algo que ela fez de maneira consciente para se imergir em sua personagem. Ao apontar inspirações para o visual, Scott menciona a amiga e ex-colega de “Charle’s Angels”, Kristen Stewart, revelando que modelou o visual de Skye em uma foto que enviou a Stewart com a solicitação de feedback. Ao mencionar a referência a Stewart, Scott sublinha a importância de ícones na construção de novos papéis. “Ainda que ela seja uma amiga, Kristen é uma referência – eu amei um look que ela usou e pedi para incorporá-lo para a minha gala”, compartilha Naomi.

No contexto do filme, Scott não se esquivou de sequências físicas que exigiram grande entrega emocional e, por vezes, sofrimento físico. Um dos momentos mais desafiadores do filme foi uma cena em que Skye se dá um tapa no rosto para sair de uma espécie de transe. Scott enfatizou a necessidade de realmente se machucar para dar veracidade à cena, afirmando que “tinha que acontecer” e que “era completamente justificado dentro da história”. Essa dedicação de Scott ao papel revela não apenas seu compromisso com a atuação, mas também como ela acredita que cada ação desempenhada deve ser impulsionada pela narrativa.

o fenômeno das reações do público e a vida pessoal da atriz

Um aspecto interessante que surge a partir do lançamento de “Smile 2” é a reação do público. Scott expressou um pedido sincero aos fãs sobre a famosa “cena do sorriso” que se tornou um símbolo da franquia, afirmando: “Por favor, não façam isso comigo”. Essa declaração revela uma compreensão clara dos desafios que vêm com o estrelato e a expectativa do público em relação à personagem. Ao mesmo tempo, Scott fala sobre seu amor pela música e como sempre buscou criar conexões autênticas através de sua arte, tanto no cinema quanto na música. Sua paixão pela música é evidente em suas declarações, onde descreve o processo criativo de co-escrever músicas para o filme como algo que sempre sonhou em fazer. O equilíbrio entre atuação e música reflete um desejo de ser uma artista multifacetada e autêntica.

Além de suas conquistas em “Smile 2”, Naomi Scott também comentou sobre seu novo projeto, “Eternal Return”, um filme sobre amor e autodescoberta que aborda temas profundos como luto e aceitação. O contraste entre seus papéis mostra sua habilidade de navegar por diferentes gêneros enquanto continua a expandir sua carreira. Em um mundo onde atuações em filmes de terror muitas vezes são desconsideradas para prêmios respeitáveis, Scott está emergindo como uma voz forte que pode mudar essa narrativa. “Smile 2” está atualmente em exibição nos cinemas, e a performance de Scott é uma prova de que o horror pode ser um veículo sério para contar histórias profundas e significativas, merecendo assim o reconhecimento que muitas vezes lhe é negado.

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