O lançamento do thriller Don’t Move marca uma nova era de tensão e desafios para o gênero, especialmente na plataforma de streaming Netflix. Lançado em 2024, este filme não só capturou a atenção dos espectadores, mas também proporcionou uma experiência cinematográfica envolvente, que promete cativar o público nas próximas semanas. Com uma trama que gira em torno de uma jovem mulher determinada a sobreviver enquanto é perseguida por um assassino em uma floresta isolada, Don’t Move adiciona um elemento inovador ao suspense: a protagonista é injetada com um agente paralisante, que a deixará incapaz de se mover dentro de 20 minutos. Essa abordagem não apenas intensifica a experiência de assistir ao filme, mas também o coloca como uma obra significativa dentro do gênero de suspense e sobrevivência.
Desde sua estreia, Don’t Move recebeu críticas positivamente impactantes, elogiando tanto sua narrativa intrigante quanto as atuações da equipe principal, destacando Kelsey Asbille em seu papel como Iris. A crítica notou que, embora o filme não reinventasse o gênero, ele aproveita ao máximo uma premissa simples e soube criar a tensão necessária para manter a audiência grudada na tela. A trama de Don’t Move não se estende desnecessariamente, proporcionando um final satisfatório e acrescentando um toque de esperança à narrativa, sem deixar pontas soltas que poderiam sugerir uma sequência. Ao final do filme, Iris se afirma como uma sobrevivente, encontrando forças para seguir em frente após derrotar seu captor.
Os entusiastas do thriller que se encantaram com a narrativa de Don’t Move provavelmente se sentirão atraídos por outro filme aclamado, Alone, de 2020, dirigido por John Hyams. Assim como Don’t Move, Alone aborda a luta de uma mulher contra um predador implacável. A narrativa apresenta Jessica, interpretada por Jules Willcox, que se vê presa em uma luta desesperada pela sobrevivência após ser capturada por um serial killer. Em comparação, Don’t Move e Alone compartilham muitas semelhanças, incluindo um antagonista que inicialmente se apresenta como amigável e cenas onde a protagonista quase escapa por meio de intervenções externas que, como em um jogo de gato e rato, acabam se revelando traiçoeiras.
Embora ambos os filmes explorem temas sombrios e emocionais, Alone se destaca por sua atmosfera mais sombria. É interessante notar que, apesar das semelhanças nas histórias, Alone é descrito como uma produção com uma tonalidade mais intensa, capaz de transmitir o desespero e a luta interna da protagonista de maneira visceral. Desde seu lançamento nos cinemas, Alone passou por desafios que afetaram sua visibilidade e arrecadação, especialmente durante os tempos difíceis impostos pela pandemia de COVID-19, onde arrecadou apenas $642,000 em bilheteira global. Contudo, o fôlego que dentre os fãs de cinema ajudou a impulsionar o filme acentuou-se quando ele chegou à Netflix, onde se tornou uma das produções com melhor desempenho, alcançando o terceiro lugar nas classificações globais por sua qualidade e enredo.
Além disso, o fato de que Alone historicamente não teve o reconhecimento que merecia pode ser um indicativo da nova vitrine que é a Netflix, onde obras menos conhecidas podem florescer. Para os cinéfilos que buscam elevar suas experiências em filmes de suspense, esse resgate de Alone pode ser exatamente o tipo de redirecionamento que fez com que o filme superasse competidores renomados, como Ford vs. Ferrari e The Super Mario Bros. Movie. Esse fenômeno demonstra como as plataformas de streaming podem alterar destinos de filmes, fazendo com que obras muitas vezes relegadas ao esquecimento tenham a chance de reconsideração.
À medida que Don’t Move continua a deixá-los intrigados, esperamos que o sucesso deste thriller abra portas para que mais filmes como Alone ganhem a visibilidade que merecem. Essa luta por reconhecimento é algo que todos apreciadores de cinema podem se identificar — um testemunho do impacto que o streaming traz na indústria cinematográfica. Portanto, prepare-se, ajuste sua pipoca e permita-se mergulhar em histórias que não apenas desafiam seus limites, mas também celebram a resiliência humana.