No dia 12 de novembro, Ariana Grande e Cynthia Erivo, protagonistas do tão aguardado musical “Wicked”, participaram de uma entrevista no programa SiriusXM Hits 1 LA, apresentado por Tony Fly e Symon. Neste encontro, as atrizes revelaram curiosidades sobre a produção e compartilharam detalhes de suas experiências únicas durante as filmagens, incluindo a emocionante escolha de marcar essa fase de suas vidas com tatuagens em comum. O simbolismo por trás dessas tatugens não é apenas uma recordação, mas sim uma forma de eternizar a amizade e a colaboração artística que floresceu entre elas.
Durante a entrevista, Grande, que interpreta Glinda, comentou sobre as várias tatuagens que possuem em homenagem ao musical. Ela mencionou que algumas eram compartilháveis e outras mantidas em segredo, um toque de mistério que só aumentou a curiosidade dos fãs. Por outro lado, Erivo, conhecida por seu papel como Elphaba, descreveu algumas das tatuagens que se tornaram parte indelével de sua jornada. “Temos ‘For Good’ em nossas palmas”, referindo-se à canção emblemática do espetáculo, que é uma poderosa declaração sobre a amizade e a influência mútua entre as protagonistas. Esse detalhe é especialmente tocante, pois a canção retrata a conexão profunda que se forma entre Glinda e Elphaba ao longo da história.
As tatuagens escolheram outros elementos extremamente representativos do mundo de Oz. Grande mencionou uma tatuagem que representa Glinda, inspirada no livro original de L. Frank Baum, “The Wonderful Wizard of Oz”, publicado em 1901. A atriz revela que ter esse símbolo em sua pele é um lembrete constante de sua conexão com o personagem e o legado da franquia. Erivo, por sua vez, tem uma tatuagem com uma das falas mais impactantes de Elphaba: “Talvez alguns de nós sejamos apenas diferentes.” Essa citação ressoa não apenas dentro da narrativa do musical, mas também com muitos que se sentem à margem em suas próprias vidas.
Mas a conversa não parou por aí. Ariana Grande também destacou a significância das papoulas, que apareceram pela primeira vez em “The Wizard of Oz” de 1939, quando Dorothy, interpretada por Judy Garland, adormece em um campo de flores. As papoulas também têm um lugar especial nas cenas de “Wicked”, simbolizando sonhar e a passagem do tempo. O fato de que Grande e Erivo optaram por essas tatuagens também mostra um profundo apreço pela história que seus personagens fazem parte e a forma como esta obra continua a tocar várias gerações.
Durante a conversa sobre a criação de suas tatuagens, Grande lembrou de um momento divertido quando todas estavam na cadeira de tatuagem: “Espero que eles gostem”. Erivo comentou, com seu bom humor característico, que a reação do diretor Jon M. Chu foi a de achar que elas eram “hardcore” e “intensas” por decidirem registrar várias tatuagens relacionadas a “Wicked”. Grande acrescentou a divertida dúvida que lhe ocorreu na hora: “Deveríamos realmente estar fazendo isso?” A resposta parece ser um sonoro sim, já que essas tatuagens servem como um forte vínculo entre as duas e um testemunho de sua amizade e dedicação ao projeto.
Nas últimas semanas, as atrizes também discutiram sobre como conseguiram manter sua conexão pessoal, mesmo após o término das filmagens. Erivo compartilhou que suas chamadas de FaceTime podiam durar horas e eram consideradas “ridículas” pela duração. Grande riu, acrescentando que geralmente chama a amiga para companhia enquanto faz as unhas, uma prática que se tornou habitual e divertida. O vínculo que desenvolveram vai além do profissional, criando assim uma rede de apoio mútua que continua a florir mesmo após o término das filmagens. Para elas, cada sessão de conversa, que muitas vezes se estendia por cinco horas, era uma oportunidade de desconectar do mundo exterior e se reconectar uma com a outra.
Conforme o dia da estreia se aproxima – o primeiro filme da adaptação de “Wicked” chega aos cinemas em 22 de novembro – a expectativa só aumenta entre os fãs e o elenco. A ansiedade é palpável, e as tatuagens que Grande e Erivo ostentam são um lembrete indelével de sua jornada juntas e do impacto que “Wicked” teve em suas vidas, tanto profissional quanto pessoalmente. Não obstante, este projeto representa uma nova era de adaptações teatrais ao cinema, mostrando que a magia de histórias icônicas pode, de fato, ser capturada em grandes produções cinematográficas, fortalecendo ainda mais a linha entre teatro e cinema, um fenômeno que promete ser notado pelo público em massa.
A relação entre essas duas artistas transcende a tela. O compartilhamento de momentos como esses, repletos de carinho e humor, reflete o lado humano da indústria do entretenimento, lembrando a todos nós que, por trás das personagens e das produções, existem laços genuínos de amizade e amor pela arte. Afinal, é essa conexão que torna a experiência de assistir a “Wicked” verdadeiramente mágica.