Com a proximidade do final de 2024, muitos proprietários se veem diante de decisões importantes relacionadas ao uso do capital acumulado em suas propriedades. Esses investidores devem estar cientes de que, ao utilizar um ativo crucial como a casa, existem erros significativos que podem ser evitados. Tomar uma decisão informada a respeito de um empréstimo com garantia de imóvel ou uma linha de crédito com garantia de imóvel (HELOC) pode determinar o futuro financeiro dos proprietários. Afinal, a casa serve como garantia, o que significa que a falta de pagamento pode resultar na perda desse bem tão precioso. Assim, aqui estão quatro erros críticos que os mutuários de home equity devem evitar ao iniciarem 2025, especialmente considerando o cenário econômico atual que é sempre dinâmico.
os 4 erros que os mutuários de home equity devem evitar antes de 2025
Os mutuários de home equity, independentemente de sua situação financeira, devem evitar as seguintes armadilhas à medida que nos aproximamos do ano novo:
presumir que as taxas continuarão a cair
Embora as taxas de juros de HELOC e empréstimos com garantia de imóvel tenham apresentado uma tendência de queda durante todo o ano de 2024, assumir que este padrão se manterá em 2025 é um erro arriscado. Os dados recentes sobre a inflação mostraram resultados superiores às expectativas, o que pode levar o Federal Reserve a manter ou até aumentar as taxas de juros ao invés de reduzi-las. Portanto, os mutuários devem estar cientes de que procrastinar com a expectativa de que as taxas continuarão baixas pode resultar em decisões financeiras pouco vantajosas.
abrir uma HELOC apenas pela expectativa de que ficará mais barata
Correlacionado ao primeiro erro, abrir uma HELOC com a suposição de que os juros cairão é outra armadilha a ser evitada. As HELOCs têm uma estrutura de taxas variáveis, e o cenário para a taxa de juros em 2025 é incerto. Seria mais prudente considerar empréstimos com garantia que oferecem taxas fixas, que, atualmente, estão um pouco abaixo das HELOCs. Dessa forma, os mutuários podem manter pagamentos estáveis, sem a preocupação das oscilações das taxas de juros.
tomar empréstimos excessivos devido à alta dos valores de imóveis
Hoje em dia, os valores dos imóveis apresentaram um aumento significativo, e o proprietário médio possui cerca de $327.000 em patrimônio. Contudo, a prática de tomar empréstimos maiores com base nessa valorização pode se tornar um erro no novo ano. É essencial lembrar que o mercado imobiliário é volátil; valores de casas podem flutuar drasticamente devido a variáveis econômicas. Portanto, os mutuários devem ser cautelosos e estratégicos no momento de retirar esse patrimônio, evitando se encontrar em uma situação de ‘under water’, onde a dívida supera o valor do imóvel.
usar automaticamente o seu fornecedor atual de crédito
Embora seja compreensível que um mutuário possa estar satisfeito com a instituição já utilizada, não pesquisar outras opções pode levar a um erro fatal. Não é obrigatório utilizar apenas o atual credor. É sempre melhor pesquisar as ofertas de outras instituições financeiras, pois isso pode resultar em melhores taxas e condições. Em algumas situações, o credor atual pode ainda ser a melhor opção. No entanto, nunca saberemos sem realizar um levantamento detalhado das alternativas disponíveis.
considerações finais
A casa de cada um representa um dos ativos financeiros mais importantes de suas vidas. Portanto, o acesso a esse patrimônio deve ser feito de maneira consciente e informada. Os mutuários devem evitar a presunção de que as taxas baixas vão persistir e também devem ser cautelosos em relação ao valor que decidem retirar de suas propriedades, além de considerar todas as opções disponíveis ao escolher um fornecedor de crédito. Ao evitar esses erros, os mutuários têm condições melhores de assegurar uma saúde financeira estável tanto em 2025 quanto em um futuro próximo.