A atriz Eva Longoria, aclamada por seu trabalho em “Desperate Housewives”, fez declarações recentes que geraram confusões sobre suas escolhas de vida e a influência da atual situação política nos Estados Unidos. Em uma entrevista na edição de novembro da revista Marie Claire, a atriz de 49 anos revelou que reside entre a Espanha e o México com seu marido, José Bastón, e seu filho de seis anos, Santiago. No entanto, as especulações de que sua decisão de viver fora do país estaria relacionada ao clima político instável nos EUA, especialmente à era Trump, levaram Longoria a esclarecer publicamente sua posição.
Em uma entrevista no podcast “Behind the Table” do programa “The View”, Eva Longoria enfatizou que sua mudança se deve a fatores profissionais e não a preocupações políticas. Ao entrar em contato com sua amiga e comentarista Ana Navarro, Longoria assegurou que não havia tomado a decisão de deixar os Estados Unidos motivada pela eleição de Donald Trump. “Por favor, deixem claro que não me mudei do país por causa do [presidente eleito Donald] Trump”, disse Longoria, em tom enfático. Essa declaração foi feita em resposta a uma discussão sobre sua mudança, que havia sido mencionada anteriormente no programa.
Longoria, que trabalha atualmente em seu projeto “Land of Women” para a AppleTV+ e também participa da série “Searching for Mexico”, afirmou ter vivido na Europa por cerca de três anos. Ela lamentou que as informações sobre sua vida pessoal estivessem sendo manipuladas para gerar polêmica. “As pessoas pegaram trechos alimentados por cliques que apenas instigam divisões. Isso me entristece. Não podemos nos permitir ser assim agora”, desabafou.
uma vida entre continentes e uma visão de patriotismo
A atriz americana salientou que sua decisão de residir fora dos Estados Unidos não estava ligada ao descontentamento com o ambiente político, mas sim a oportunidades de trabalho. Longoria disse: “Eu apenas não gosto que isso tenha se tornado uma questão política, porque o autor do artigo fez um ótimo trabalho ao falar sobre meu patriotismo”. Essa declaração demonstra o valor que a atriz ainda atribui a sua nacionalidade e a paixão que sente por ser uma americana orgulhosa, além de seu carinho pelas suas raízes texanas.
O envolvimento de Longoria no cinema e na televisão, que possibilitou sua residência em locais como a Catalunha, exemplifica a interseção entre sua vida pessoal e profissional. Ela enfatizou: “Eu sou uma americana orgulhosa. Sempre fui e sempre serei. Não gostaria que as pessoas pensassem que deixei o país por causa de Trump — absolutamente não — ou por causa das eleições”. O apelo emocional que a atriz fez nesse momento reflete uma preocupação mais ampla com a maneira como a mídia apresenta questões que são intrinsecamente pessoais e que, por vezes, são mal interpretadas pelo público.
desmistificando percepções e buscando entendimentos
Longoria expressou sua frustração com o modo como seus comentários foram distorcidos. Ela afirmou: “Não sei por que as pessoas querem pegar um excerto para explorar. Não há nada a esclarecer. Está tudo no artigo que eu tenho vivido na Europa por anos”. É importante notar que a pressão da mídia e a tendência à sensationalização podem distorcer a percepção pública em temas sensíveis.
Por fim, Longoria deixou claro que ainda mantém seu vínculo forte com os Estados Unidos e, como muitos artistas que ganham destaque internacional, busca equilibrar suas obrigações profissionais com a vida familiar, aproveitando as oportunidades que surgem ao redor do mundo. A conversa entre Longoria e Navarro também lançou uma luz sobre como a sociedade muitas vezes anseia por saídas da realidade atual, refletindo um desejo comum de escapar das adversidades que muitos sentem em suas vidas diárias, um fator que, segundo Navarro, pode levar à distorção de histórias como a de Longoria.
Em suma, a atriz reafirma seu amor pela pátria e seu compromisso com seu trabalho, buscando desmistificar qualquer percepção equívoca sobre suas escolhas de vida. O testemunho dela serve não apenas como um lembrete sobre a complexidade das decisões pessoais em tempos conturbados, mas também como uma chamada à empatia e à compreensão nas narrativas que a mídia opta por contar.