história de luta e esperança de Kaitlynn e Bailey Miesner após o nascimento prematuro de Harlow
Em um relato emocionante de resiliência e amor, Kaitlynn e Bailey Miesner, um casal ansioso pela chegada de sua primeira filha, enfrentaram desafios inimagináveis quando sua bebê, Harlow, nasceu com apenas 27 semanas de gestação. A jornada desta micro-prema, que pesou apenas 414 gramas ao nascer, é repleta de altos e baixos, mas também de momentos de alegria e celebração que tocam o coração. Recentemente, eles conseguiram vestir Harlow como Bela, a princesa de “A Bela e a Fera”, usando roupas da Build-A-Bear, em uma celebração de Halloween delicadamente planejada na UTI neonatal.
A felicidade dos Miesner foi abalada quando, na décima nona semana de gravidez, médicos diagnosticaram que o feto estava crescendo em um ritmo alarmante. Kaitlynn disse: “Meu médico queria que voltássemos um mês depois para fazer outro exame de crescimento e ver como ela estava se desenvolvendo. Na próxima consulta, com 24 semanas, ela estava medindo apenas 20 semanas, indicando que seu crescimento havia estagnado. Acabamos sendo transferidos de avião para um hospital a duas horas e meia de distância, pois os médicos temiam que ela nascesse muito em breve devido ao tamanho pequeno e à falta de nutrientes que recebia”.
Após uma significativa e angustiante espera no hospital, o casal foi informado de que o fluxo sanguíneo do cordão umbilical estava ausente, o que impediu a transferência adequada de nutrientes para Harlow. “Naquele momento, disseram-nos que ela pesava apenas 330 gramas e que não era viável ao tamanho que estava”, relembra Kaitlynn. Apesar da gravidade da situação, os Miesner mantiveram a esperança de que a situação pudesse se inverter.
Poucas semanas depois, com nova avaliação e exames, o casal recebeu notícias de que Harlow, aos 26 semanas de gestação, ainda apresentava crescimento, mas a condição de saúde da mãe exigia uma cesárea de emergência devido a quedas repetidas na frequência cardíaca da bebê. “Ela nasceu surpreendendo todos, com apenas 14,5 onças, e desde então tem lutado a cada dia para voltar para casa”, compartilhou Kaitlynn com emoção.
O processo não foi fácil para os Miesner que, devido à distância, enfrentaram dificuldades em ver a filha diariamente. “Tem sido um grande desafio estarmos a mais de duas horas de nossa pequena. Temos tentado ir e voltar todos os finais de semana desde 27 de março”, diz Kaitlynn. A incerteza a cada visita tornava os dias difíceis, especialmente ao perceber que alguns marcos importantes do desenvolvimento da madrinha eram perdidos. “Sentimos muito ao não podermos estar ao lado dela todos os dias, mas no final estamos tão agradecidos por ela estar aqui”, acrescenta.
Desde o seu nascimento, Harlow teve de enfrentar diversas batalhas, incluindo a recuperação de uma doença pulmonar crônica, uma complicação comum entre bebês nascidos tão prematuramente. Com os pulmões ainda em desenvolvimento e sendo tratados, Kaitlynn compartilhou que “os médicos disseram que os pulmões dela eram do tamanho de amêndoas quando nasceu, mas agora estão trabalhando para que ela use menos oxigênio”. O apoio emocional e prático entre Kaitlynn e Bailey foi uma âncora essencial nos dias difíceis, ajudando-se mutuamente nas horas de tristeza.
Além do suporte familiar, a comunidade online também teve um papel significativo na jornada dos Miesner. Kaitlynn decidiu compartilhar a luta da filha no TikTok após ouvir pessoas dizendo que Harlow não sobreviveria. “Queríamos mostrar que, mesmo que a ciência indique que esses bebês não são viáveis, isso não é necessariamente verdade. Nossa filha é a prova viva de que a esperança ainda tem espaço”, declara Kaitlynn. Juntos, Kaitlynn e Bailey utilizam a plataforma para compartilhar a história de Harlow, encorajando outros pais que enfrentam desafios semelhantes.
Recentemente, o trio comemorou o Halloween em clima de festa na UTI neonatal. Após receber a dica de que os trajes da Build-A-Bear se adequavam aos bebês mais diminutos, Kaitlynn e Bailey estavam decididos a fazer da ocasião um momento especial. “Precisamos encontrar alegria onde pudermos. Escolhemos valorizar cada pequeno passo que Harlow dá,” reflete Kaitlynn. Com o traje da Bela, escolhido por Kaitlynn, a família aproveitou para criar um registro afetivo. “Compramos um ursinho da Build-A-Bear para que um dia possamos mostrar a ela: ‘Você era tão pequena que cabia neste traje!'”, compartilha Bailey.
A espera pela alta de Harlow tem sido repleta de esperanças e planos para o futuro. Kaitlynn sonha em vê-la em casa para o Natal ou mesmo para o Dia de Ação de Graças, mas compreende que essa é apenas uma fase. “Estamos esperando pelo dia em que ela estará conosco plenamente. Temos visto muitos casos onde a situação foi mais desafiadora, e somos gratos pelo progresso de Harlow. Ela é considerada uma bebê saudável e está apenas lutando para superar os efeitos de seu nascimento tão precoce”, encerra Kaitlynn com um sorriso esperançoso no rosto.