Homem do Wisconsin Acusado de Falsificar Sua Própria Morte Revela Como Fez Isso


Homem do Wisconsin Acusado de Falsificar Sua Própria Morte Revela Como Fez Isso

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GREEN LAKE, WIS. — As autoridades estão apelando para que um homem do Wisconsin acusado de simular sua própria morte e fugir para a Europa retorne para casa e passe as festas de fim de ano com sua esposa e três filhos.

Ryan Borgwardt, de 45 anos, desapareceu no dia 12 de agosto enquanto praticava kayaking em Green Lake, aproximadamente 80 quilômetros ao nordeste de Wisconsin Dells. Equipes gastaram 54 dias buscando no lago, que tem mais de 60 metros de profundidade em alguns pontos, sem sucesso. O custo total da busca somou quase 40 mil dólares, conforme declarado pelo xerife do condado de Green Lake, Mark Podoll.

Podoll compartilhou em uma coletiva de imprensa na última quinta-feira: “Ótimas notícias, sabemos que ele está vivo e bem. E, bem, as más notícias são que não sabemos exatamente onde Ryan está, e ele não decidiu voltar para casa”.

As investigações revelaram que Borgwardt tinha estado em contato por e-mail com as autoridades desde o início deste mês. Ele enviou um vídeo pelo celular no dia 11 de novembro, afirmando: “Estou no meu apartamento. Estou seguro e protegido”.

Durante as investigações, Borgwardt admitiu ter encenado seu desaparecimento virando seu kayak, retornando à costa em um barco menor, pegando sua bicicleta elétrica até uma rodoviária, onde pegou um ônibus de Detroit ao Canadá e, em seguida, um voo para a Europa. As informações mostraram que ele entrou no Canadá um dia após seu desaparecimento e que havia sincronizado seu laptop na nuvem alguns dias antes, trocou o disco rígido e apagou seu histórico de buscas. Além disso, Borgwardt havia contraído um seguro de vida de 375 mil dólares meses antes, transferido dinheiro para um banco no exterior e mantinha comunicação com uma mulher que vive em Uzbekistan. De acordo com Podoll, as autoridades conseguiram contatar Borgwardt através de uma mulher que falava russo.

O xerife se emocionou durante a coletiva e fez um apelo a Borgwardt para que ele retornasse ao lar, afirmando que sua família deseja vê-lo novamente. “O Natal está chegando, que presente melhor ele poderia dar aos filhos do que estar lá com eles?”, ponderou Podoll.

Até o momento, nenhuma acusação criminal foi levantada, mas Borgwardt pode ser indiciado por obstrução da investigação. Ele é natural de Watertown, situada a cerca de 80 quilômetros ao noroeste de Milwaukee.

O caso de Ryan Borgwardt não é apenas um enigma intrigante, mas também um lembrete das complexidades que cercam as relações familiares e as escolhas que podem levar a consequências devastadoras. Em época de festas, a família anseia por sua presença, e sua volta poderia não só restaurar laços, mas também oferecer um encerramento para essa história repleta de desafios e reviravoltas.

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