Em uma recente aparição no programa SiriusXM’s The Jess Cagle Show, o renomado ator Hugh Grant compartilhou sua experiência ao ler o roteiro da nova sequência da famosa franquia de filmes de comédia romântica, Bridget Jones: Mad About the Boy. Apesar de ainda não ter assistido ao filme, ele revelou que o material foi suficiente para o deixar emocionado, destacando a profundidade e o humor contidos na nova narrativa. A obra, baseada na aclamada autora Helen Fielding, coloca em evidência questões significativas relacionadas à perda e à vida familiar, conectando-se diretamente com as vivências pessoais da escritora.
Durante a entrevista, Grant, que tem 64 anos, expressou que o impacto do roteiro ultrapassa a simples comédia romântica. “Eu não vi o filme, mas, obviamente, conheço o roteiro, e sou um crítico severo quando se trata de script. Estava realmente bom. Muito emocionante, além de engraçado”, comentou Grant, ao descrever o quão tocante é a história que aborda a experiência de Fielding após a morte de seu marido e sua luta para criar os filhos sozinha. “Tem um enorme coração. Me fez chorar. Será que estou soando muito bobo? Também é extremamente engraçado”, acrescentou com uma mistura de humor e sinceridade.
Hugh Grant retorna ao seu papel icônico como Daniel Cleaver, um dos interesses amorosos de Bridget Jones, interpretada por Renée Zellweger, na franquia. O ator fez parte do primeiro filme, Bridget Jones’s Diary, de 2001, e de sua sequência, The Edge of Reason, de 2004. No entanto, seu personagem Daniel foi declarado morto ao longo do filme anterior, Bridget Jones’s Baby (2016), após um trágico acidente aéreo. A sequência mais recente traz a revelação de que o amado personagem Mark Darcy, interpretado por Colin Firth, também partiu, deixando Bridget viúva. Essa combinação de perdas na trama promete ser um ponto crucial para o desenvolvimento emocional da história.
A escolha de Grant em não retornar para o terceiro filme da franquia foi uma decisão complexa. “Era um grande desafio. Eu não conseguia entender como Daniel lidaria com a paternidade, ou a ausência dela. Passamos meses tentando encontrar uma solução, mas no final, eu disse: ‘Acho que é melhor eu ficar de fora desta vez’. E, de fato, eles conseguiram fazer um filme maravilhoso mesmo assim”, comentou Grant, refletindo sobre suas experiências anteriores na franquia. Sua observação destaca não apenas a liberdade criativa envolvida no processo, mas também a difícil natureza das decisões que os atores enfrentam ao longo de suas carreiras.
Por outro lado, o ator também se divertiu ao falar sobre sua abordagem no papel de Daniel. Recentemente, Hugh Grant inseriu uma imitação de Jar Jar Binks em seu papel no thriller Heretic, que ele descreveu como algo “divertido”. Essa leveza e humor natural de Grant são marcas registradas que o tornam um ator versátil, capaz de transitar entre a comédia e dramas profundos. O humor sombrio aliado a seus papéis mais sérios revela uma complexidade que ressoa bem com o público.
A expectativa em torno do novo filme é palpável, especialmente após a divulgação do trailer que trouxe à tona a morte do amado Mark Darcy. Grant, com seu humor característico, brincou: “Oficialmente, Colin e eu estamos mortos” no novo filme, indicando um tom de comédia mesmo em cenários tristes. A conexão emocional com o público, que já acompanhou Bridget em suas várias aventuras românticas e desventuras emocionais, continua a ser uma poderosa força motriz da franquia.
Bridget Jones: Mad About the Boy está agendado para ser lançado na plataforma Peacock no dia 13 de fevereiro. A crescente expectativa em relação ao filme não é apenas devido aos talentos envolvidos, mas também à profundidade temática que ele promete explorar. A combinação de amor, perda e humor é um lembrete poderoso de que a vida continua mesmo após as maiores tragédias. Finalmente, por meio do enredo tocante e das performances de renome, é indiscutível que este novo capítulo na história de Bridget Jones tocará os corações de velhos e novos fãs, podendo gerar lágrimas e risadas no mesmo filme.
