Recentemente, a equipe de Kamala Harris revelou que a popular série de entrevistas Hot Ones, que tem atraído celebridades de todos os âmbitos para um desafio picante, recusou o convite da campanha para que Harris estivesse presente no programa. Em um bate-papo revelador no podcast Pod Save America, os líderes da campanha explicaram os acontecimentos que levaram a essa situação e o que realmente se passava nos bastidores das decisões sobre a mídia em torno da atual vice-presidente dos Estados Unidos.

Dan Pfeiffer, um dos apresentadores do podcast, comentou sobre a natureza única da oportunidade, ressaltando que “nunca houve um candidato mais adequado para um podcast do que Kamala Harris no Hot Ones.” E, de fato, muitos fãs e apoiadores sentiram a mesma possibilidade: imagine Harris tentando consumir o famoso molho Da Bomb Beyond Insanity enquanto discute suas políticas. Não dá para negar que essa seria uma visão extraordinária e que provavelmente teria atraído a atenção da juventude, um dos grupos demográficos em que Harris teve dificuldades durante sua campanha.

Cutter, uma funcionária da equipe de Harris, mencionou que o Hot Ones optou por não se envolver em questões políticas, uma decisão que ela acredita ter afetado tanto a vice-presidente quanto o ex-presidente Donald Trump. “Qualquer um que trouxesse Trump os aceitaria, mas Hot Ones era uma dessas grandes produções que decidiu que não queria entrar no mundo da política,” disse Cutter. Essa escolha limitou as oportunidades de Harris, uma política disposta a se colocar à disposição para se conectar com o público em qualquer cenário. Para mais informações sobre o programa, você pode acessar [Hot Ones](https://www.hotones.com/).

Mas a recusa do Hot Ones não foi a única questão a ser discutida no podcast. A equipe da vice-presidente também comentou sobre a possibilidade de uma participação no famoso podcast The Joe Rogan Experience. Rogan expressou abertamente seu desejo de ter Harris como convidada, mas a equipe dela fez uma solicitação peculiar: que Rogan viajasse até Nova York para uma entrevista de apenas 40 minutos. Esse pedido, como parecia natural, não foi bem recebido.

Cutter continuou explicando que Harris estava realmente disposta a aparecer no The Joe Rogan Experience em Austin durante uma visita a Houston, onde ela faria um evento de campanha com a cantora Beyoncé. No entanto, a situação se complicou quando a equipe de Harris descobriu que Rogan estaria entrevistando Trump no mesmo dia. “Foi complicado, e nossa agenda estava cheia. Era uma corrida curta com um número limitado de dias para a nossa candidata, e uma visita a Houston significaria perder um dia em um estado de batalha”, alegou Cutter.

A conversa ainda se concentrou na percepção de que uma aparição no programa de Rogan poderia ter mudado a sorte de Harris na corrida presidencial. Cutter argumentou que, embora não houvesse certeza se a participação teria mudado algo, certamente ajudaria a quebrar a barreira da distração midiática. “Ela estava disposta a fazer o que fosse necessário para estabelecer esse diálogo. O que poderia ter sido era uma oportunidade sem precedentes para um candidato em sua posição na época,” disse ela.

Concluindo, a equipe revelou que o objetivo sempre foi ter Harris visível em todos os ambientes possíveis, independentemente da política dos entrevistadores. Até mesmo em programas que não se envolvem diretamente com política, como o Hot Ones e The Joe Rogan Experience, a possibilidade era. Campos de batalha das mídias sociais, televisão e podcasts são essenciais para qualquer candidato, e Harris estava pronta para entrar em qualquer um deles. Fica a expectativa sobre como essas decisões impactarão a imagem da candidata em futuras campanhas eleitorais e em possíveis conversas futuras com novas frentes de mídia.

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