Fernando Valenzuela, o querido arremessador que fez história com o Los Angeles Dodgers, faleceu no último mês, conforme revelado pelo atestado de óbito que veio à tona esta semana. O documento obtido pelo TMZ Sports confirma que Valenzuela morreu no dia 22 de outubro, aos 63 anos, apenas algumas semanas após deixar seu trabalho como comentarista da transmissão em espanhol da equipe e poucos dias antes do início dos playoffs dos Dodgers, onde buscavam conquistar seu oitavo título da World Series. A morte repentina do astro foi um choque para fãs e colegas, já que a causa não havia sido divulgada anteriormente.
O escritório do Médico Legista do Condado de Los Angeles confirmou que a causa imediata da morte de Valenzuela foi choque séptico, uma condição que resulta de uma infecção grave e pode levar a falência de órgãos, causando queda acentuada da pressão arterial. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), anualmente, ao menos 350 mil pessoas nos Estados Unidos morrem devido a essa condição. Este dado salienta a gravidade do problema de saúde que pode afetar qualquer um, independentemente de sua fama ou conquistas.
Além do choque séptico, o atestado listou como condições subjacentes a cirrose hepática alcoólica descompensada e a esteato-hepatite não alcoólica, que também contribuíram para a morte do ex-jogador. Adicionalmente, foi mencionada como condição significativa a presença de um provável caso de doença de Creutzfeldt-Jakob, uma desordem cerebral progressiva e rápida. Esse contexto médico lança luz sobre os desafios de saúde que Valenzuela enfrentava nos últimos anos. Vale lembrar que muitos problemas que afetam a vida de uma pessoa podem ser silenciosos e devastadores.
Vale destacar que Valenzuela foi cremado e uma missa pública em sua homenagem ocorreu recentemente na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos, situada no centro de Los Angeles, demonstrando o carinho que a comunidade e os fãs nutriam por ele. Nascido em Etchohauquila, Sonora, México, Valenzuela conquistou um espaço especial no coração de muitos como o carinhosamente apelidado “El Toro”. O fenômeno que se apresentou ao mundo no auge dos anos 80, durante a época de “Fernandomania”, transformou a atmosfera do beisebol na Califórnia e além, trazendo não apenas vitórias, mas uma cultura em torno do jogador.
Valenzuela dedicou 11 de suas 17 temporadas na Major League Baseball aos Dodgers, levando a equipe à conquista do título da World Series em 1981. O impacto de sua carreira transcendeu os limites do esporte, tornando-o um ícone que representava uma geração de fãs apaixonados por beisebol e cultura latina. Não apenas uma figura do campo, mas um símbolo de perseverança e entretenimento, Valenzuela deixou um legado que será lembrado por muitos anos. O barulho que seus arremessos faziam no monte ecoará para sempre na memória dos torcedores e amantes da modalidade.
Em síntese, a morte de Fernando Valenzuela não é apenas uma perda para o beisebol, mas um luto que toca a alma da cultura esportiva. Ele simbolizava sonhos e conquistas, e sua ausência deixa um vazio difícil de ser preenchido. Passou a vida superando desafios e conquistando corações, e agora, ele vive em cada lembrança e celebração do que ele representa. Portanto, ao lembrar de Fernando Valenzuela, não se deve apenas pensar no atleta excepcional que ele foi, mas no impacto emocional e cultural que deixou para todos nós.