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O cantor Omar Apollo está vivenciando uma série de marcos em sua carreira. O artista, que conquistou o público com seu aclamado álbum de estreia Ivory, que o levou a ser indicado ao Grammy como melhor artista revelação, aceitou de imediato o convite para debutar na atuação no filme Queer dirigido por Luca Guadagnino. No filme da A24, Apollo interpreta um rapaz que se envolve em um relacionamento intenso com o personagem de Daniel Craig na Cidade do México, incluindo uma cena de sexo e nudez frontal — mais uma experiência desafiadora para o jovem de 27 anos, natural de Indiana.
A estreia no filme ‘Queer’ não só acrescentou um novo capítulo à sua carreira, como também o levou a eventos red carpet como o Festival de Cinema de Veneza e a mais recente Gala de Arte e Cinema do LACMA, experiências impensáveis para um artista em ascensão como ele. Em meio a tudo isso, Omar compartilhou suas reflexões sobre os desafios e alegrias da atuação na primeira do filme, que estreou em uma época sociopolítica conturbada. “É empolgante ser convidado. É doce”, afirmou Apollo durante a estreia em Los Angeles. “Não penso muito sobre como sou percebido, simplesmente existo e o fato de as pessoas apreciarem minha música e minha personalidade é lindo. Não tomarei isso como garantido.”
O filme, baseado na obra de William S. Burroughs, se passa na década de 1950 na Cidade do México e segue um expatriado americano (Craig), que se apaixona por um jovem (interpretado por Drew Starkey) enquanto enfrenta problemas com o abuso de substâncias, levando-os a uma jornada surpreendente. O elenco inclui nomes como Lesley Manville, Jason Schwartzman, Henry Zaga, entre outros.
“Eu sou de Indiana, um lugar bem conservador, e espero abrir a mente de alguém com essa história”, comentou o cantor. “Especialmente agora, estou ainda mais orgulhoso de estar em um filme como este. Já estava orgulhoso, mas agora, sim. Sinto que é punk. Este filme está sendo lançado em um momento tão específico e eu acho que isso vai ajudar muitas pessoas. É uma história sobre amor e perda que transcende sexualidade e pessoas. É sobre humanidade.”
Omar aparece logo no início do filme, que tem cerca de 135 minutos de duração, o que significa que a história continua a se desenrolar após a sua saída. “Eu achei incrível”, disse ele sobre a experiência de assistir ao filme completo. “Fiquei pensando, uau, não posso acreditar que faço parte disso. Assisti como se não estivesse interpretando a personagem e foi realmente bonito ver o produto final. Eu adoro a minha cena — é um pouco sombria e eu gosto disso. Gosto dessa energia.”
Falando sobre a cena mais ousada do filme, Omar revelou que manteve essa parte de sua atuação em segredo, exceto para amigos próximos. “Eu contei apenas aos meus amigos mais íntimos. Não queria muitas opiniões. Foi legal. Não pensei muito sobre isso. Eu confiei no Luca e no elenco e na história. William Burroughs é um escritor incrível, então confiei em tudo isso”, disse ele, admitindo que, para se sentir mais seguro, tirou uma selfie nua e enviou para um amigo, pedindo por um feedback. “Eu fiz isso. Tirei a foto e enviei para um amigo. Falei: ‘Você acha que estou bem?’ [A foto] está no meu telefone. Provavelmente em um grupo de conversa.”
O futuro de Omar em Hollywood parece promissor, com o cantor expressando otimismo sobre novos projetos na tela, enquanto mantém seu amor pela música. “Eu amo cinema e TV. Amo tudo sobre isso. É algo que realmente quero explorar e estou apenas deixando isso acontecer. Obviamente, a música é meu impulso e meu primeiro amor, e isso nunca vai parar. Mas o restante é uma bênção. Sou muito sortudo por estar aqui com todas essas pessoas talentosas.”
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