Em um desmentido contundente de rumores que circularam na mídia, Oprah Winfrey declarou na última terça-feira que não recebeu qualquer pagamento por seu apoio à campanha da vice-presidente Kamala Harris, que recentemente sofreu uma dura derrota nas eleições de 2024 para Donald Trump. A especulação de que Winfrey teria sido paga em torno de US$ 1 milhão surgiu após a divulgação de um relatório da Washington Times que mencionou gastos elevados da campanha de Harris, incluindo US$ 20 milhões supostamente destinados a taxas de aparições de celebridades.

A renomada apresentadora foi abordada pela equipe de reportagem do TMZ enquanto completava uma caminhada em Los Angeles. Interrogada sobre as especulações a respeito do pagamento pela sua aparição e apoio à candidatura de Harris, Winfrey respondeu de forma direta: “Não é verdade. Eu nunca recebi nada — nunca”, enfatizando que sua decisão de apoiar Harris foi genuína e não influenciada financeiramente.

Os rumores ganharam força após o relato da Washington Times, que analisou registros da Federal Election Commission (FEC) e revelou que a campanha da vice-presidente havia feito pagamentos substanciais a empresas de produção de eventos. Entretanto, a natureza específica desses gastos e se de fato incluíam pagamentos a celebridades permanece incerta, levantando questões sobre a gestão e estratégia da campanha.

No contexto do apoio que Winfrey deu a Harris, vale ressaltar que suaatividade incluiu uma série de aparições de alto perfil, como seu discurso inspirador na Convenção Nacional Democrata, onde ela clamou pela unidade do partido. Além disso, a apresentação de Winfrey em um evento de cidade com várias celebridades, assim como sua fala em um comício em Philadelphia na véspera da eleição, destacaram seu compromisso com a candidata.

Contudo, a saga não termina por aí. No decorrer da campanha de Harris, outras estrelas como Lady Gaga, Katy Perry e Ricky Martin também se apresentaram em eventos, originando uma série de pagamentos dispendiosos à empresas organizadoras, como a Viva Creative, que também recebeu uma quantia de US$ 1.7 milhão durante o mês de setembro e outubro por organização de eventos, culminando em questionamentos sobre a efetividade e retorno dos investimentos em celebridades na engajamento eleitoral.

Isso nos leva a um ponto de interesse: a ênfase excessiva no apelo por estrelas e seu impacto na conexão com o eleitorado. Com a derrota, atores políticos e consultores começam a reavaliar a estratégia de campanha que priorizou a presença de celebridades na tentativa de atrair o eleitorado, sem obter o resultado esperado. A falta de respostas a algumas críticas levantadas pode muito bem servir de aprendizado para futuros esforços eleitorais.

Ainda sem respostas diretas a perguntas que foram encaminhadas a representantes das campanha de Harris, fodados na urgência de entender os detalhes da estratégia e que, talvez, falharam em captar a satisfação do eleitor.

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