O universo dos Pokémon é repleto de personagens carismáticos e criaturas fascinantes, mas um nome se destaca em meio a essa imensidão: Ash Ketchum. Ao longo de mais de 25 anos de aventuras na série, Ash, um jovem sonhador e destemido, sempre esteve em busca de se tornar um mestre Pokémon. Contudo, sua emblemática frase “Gotta Catch ‘Em All” muitas vezes se traduziu em apenas um desejo, com o treinador capturando um total de 78 Pokémon, sendo impressionantes 30 deles Tauros, que foram capturados em um único episódio. Apesar de suas proezas, a trajetória de Ash é marcada por grandes oportunidades não aproveitadas, onde ele poderia ter adicionado Pokémon extraordinários à sua coleção. Vamos explorar algumas dessas criaturas incríveis que, embora tenham cruzado o caminho do nosso protagonista, não foram capturadas por ele.
a importância das escolhas de ash em suas aventuras
As escolhas feitas por Ash ao longo de suas viagens geraram uma mistura de críticas e elogios. Existem, sem dúvida, razões significativas para o que pode parecer uma baixa taxa de captura. Por um lado, isso permitiu que a narrativa da série se concentrasse mais nos laços que Ash formou com os Pokémon que realmente capturou, assim como em suas batalhas. Porém, não podemos deixar de sentir um certo desapontamento por ver algumas oportunidades incríveis escorregarem por entre seus dedos. O fã, ao longo dos anos, se envolveu com diversas situações em que Ash teve Pokémon à sua disposição, mas por algum motivo, não realizou a captura. Vamos analisar algumas dessas incríveis criaturas que ficaram fora de sua equipe e que certamente teriam trazido novas dinâmicas a suas aventuras.
beedrill em johto: uma oportunidade perdida
Durante um concurso de captura de insetos na cidade de Ecruteak, Ash se viu em uma posição onde poderia ter capturado um Beedrill. Embora tenha capturado um para ajudar sua amiga Casey, essa criatura poderia ter adicionado uma nova dimensão à sua equipe. Historicamente, Ash possui uma relação tensa com os Beedrill, e isso teria apresentado uma nova narrativa interessante. Embora Ash já possuísse um Heracross, o Beedrill poderia ter sido uma adição valiosa à sua formação.
haunter: um espírito amigável que escapou
No início da jornada de Ash, ele encontraria Haunter em Lavender Town. Em uma tentativa de combater o poderoso líder de ginásio Sabrina, Ash formou um laço com Haunter, mesmo sem capturá-lo. Essa amizade poderia ter sido uma bela adição ao seu time, proporcionando uma combinação de tipos. Posteriormente, Ash capturaria um Gengar, a forma evoluída de Haunter, mas a falta dessa capture em si levanta questionamentos sobre as decisões do treinador.
dunsparce e a fuga do inacessível
Ao se deparar com Dunsparce, um Pokémon raro na região de Unova, Ash se aproxima, mas é incapaz de capturá-lo devido a um grito de ataque que espanta a criatura. Apesar de Dunsparce não ser o Pokémon mais poderoso, sua raridade poderia ter oferecido um toque especial à equipe de Ash, e fica a dúvida sobre o que poderia ter sido essa adição.
fearow: a ave que escapou novamente
No episódio de abertura, Ash tem a oportunidade de capturar um Fearow, que se tornaria um antagonista após a evolução do Spearow que ele encontrou. Apesar dos esforços, Ash falha na captura e, no lugar disso, escolhe focar em partidas com o Pidgeotto. Um Fearow teria representado o crescimento de Ash como treinador, especialmente por sua conexão prévia com a criatura.
wimpod: a tímida possibilidade perdida
No arco da região de Alola, Ash também teve uma oportunidade com um grupo de Wimpod. Após resgatar um deles, houve um momento em que Wimpod pareceu sugerir captura. Contudo, Ash optou por deixá-lo livre. Este gênero tímido evolui para Golisopod, uma adição que poderia ter enriquecido a equipe de Ash, refletindo as conquistas de um treinador em formação.
spoink e a relação emocional com as capturas
Sendo um Pokémon recorrente em várias histórias, Spoink acompanhou Ash em suas aventuras, levando à expectativa de que ele pudesse capturá-lo. Esse momento nunca aconteceu, apesar de uma relação forte que poderia ter sido cultivada ao longo dos episódios. Uma captura teria adicionado diversidade ao time de Ash, especialmente por nunca ter possuído um Pokémon do tipo Psíquico anteriormente.
luxio: o líder em errância
Em outro momento significativo na região de Sinnoh, Ash teve a oportunidade de capturar Luxio, um Pokémon bastante carismático. A conexão entre os dois parecia ser forte, mas, curiosamente, ficou apenas na amizade. A verdadeira razão para isso pode estar alinhada na similaridade de Luxio com Pikachu, sendo, assim, uma escolha mais sensata deixá-lo não capturado.
grubbin: a captura que nunca se concretizou
Logo depois de chegar na região de Alola, Ash teve um encontro interessante com um Grubbin, que desafiou Pikachu e acabou escapando. A captura desse Pokémon poderia ter proporcionado a Ash uma nova perspectiva sobre as criaturas que enfrenta, uma vez que Grubbin evolui para o interessante Vikavolt, um aditivo que poderia ter trazido um bom contraste à equipe.
phantump: o espectro amigável que partiu
A experiência de Ash com um Phantump brilhante em Kalos fez com que os fãs esperassem a captura desse Pokémon. A possibilidade de ter um Pokémon tão intrigante quanto Phantump em sua equipe seria uma adição perfeita ao time de Ash, combinando com sua abordagem amigável ao lado de novos amigos.
latias: o lendário que escapuliu
Por fim, mas não menos importante, a interação de Ash com Latias durante “Pokémon Journeys” foi uma das mais emocionantes. Ash não só ajudou o Pokémon lendário, mas formou um vínculo forte, levando muitos a esperar que uma captura fosse iminente. Infelizmente, mais uma vez, a história tomou um rumo diferente, levando Latias de volta a Alto Mare, fazendo com que muitos sonhassem sobre o que poderia ter sido.
as lições de ash e o futuro do treinador
A história de Ash Ketchum não é apenas sobre capturar Pokémon, mas também sobre as lições que cada encontro traz. As perdas de capturas servem para lembrar que a verdadeira amizade e parceria em Pokémon vêm de ligações profundas, e não apenas de números. Apesar das oportunidades perdidas, a jornada de Ash se destaca como uma narrativa de crescimento e amizade, sempre nos instigando a imaginação sobre o potencial de novos começos. Em cada desafio enfrentado, seja ao lado de Pokémon ou outros treinadores, Ash nos ensina que o mais importante não é apenas capturar, mas cultivar laços que perdurariam para toda a vida. Afinal, a essência de ser um treinador Pokémon é também sobre as histórias que você vive e comparte, algo que Ash tem feito brilhantemente ao longo de todos esses anos.