O mundo do bodybuilding ficou em polvorosa após a participação de Chris Bumstead na recente competição EVLS Prague Open, onde o atleta canadense fez sua estreia na divisão Open, mesmo após ter anunciado sua aposentadoria logo após conquistar seu sexto título no Olympia da divisão Classic Physique em outubro. No entanto, uma oferta irrecusável surgiu e o motivou a realizar um sonho pessoal ao pisar no palco da EVLS. Com esta nova experiência, Bumstead não apenas refletiu sobre sua carreira icônica, mas também trouxe à tona a emoção e os desafios que acompanharam essa trajetória.
Em uma declaração feita em seu Instagram, Bumstead expressou seu agradecimento por ter sentido a adrenalina e a ansiedade que sempre acompanharam sua jornada como competidor. Ele pôde, assim, revisitar a emoção de ser um “azarão”, uma sensação que, segundo suas próprias palavras, ele não experimentava há muito tempo. Apesar de ter dominado a divisão Classic durante anos, a nova etapa em sua carreira fez com que ele se sentisse vivo novamente, provando que a paixão pelo que se faz pode ser o combustível para novos desafios. Como ele mesmo disse, foi uma experiência que o fez rever seus desejos e anseios.
À medida que as fotos da competição começaram a circular, muitos observadores acreditavam que Bumstead tinha chances reais de conquistar o troféu do EVLS Prague, mesmo sendo seu primeiro evento na divisão Open em oito anos. Ao falar sobre essa nova fase, Bumstead revelou as dificuldades que enfrentou ao tentar se adaptar a uma nova rotina alimentar em Praga, onde se deparou com rótulos nutricionais que se mostraram um desafio à parte. Contudo, tais contratempos não conseguiram ofuscar a alegria que ele sentiu ao retornar ao palco, onde ele pôde fazer o que mais ama: mostrar a sua forma física e competir, mesmo sem a expectativa de ganhar.
Na sua estreia na divisão Open, Bumstead conseguiu um impressionante segundo lugar, superando competidores renomados como Shaun Clarida, que ficou em terceiro. O título da EVLS Prague Pro foi conquistado por seu amigo Martin “The Martian” Fitzwater, que se destacou ao longo da competição. Para Bumstead, esse resultado foi visto por ele como mais uma realização, uma vez que ele sempre acreditou que, apesar das competições, o que realmente importa são as experiências e as relações que se constroem ao longo do caminho.
Após o término da competição, Bumstead compartilhou um momento de reflexão e emoção, afirmando: “Meu coração está cheio de amor agora. Eu não sabia exatamente como eu queria me sentir ao participar deste evento, mas a vida decidiu me mostrar. Esta experiência realmente me lembrou porque eu amo tanto esse esporte. A ansiedade de subir ao palco, não por uma expectativa de ganhar, mas pela incerteza do que está por vir e o desejo profundo de me apresentar da melhor forma possível.”
Com essas palavras, ele enfatizou que o verdadeiro significado de competir vai além da vitória. Trata-se de um processo constante de autoavaliação e superação, onde as metas que estabelecemos em nossas vidas devem ser baseadas em nossas próprias expectativas e desejos. Para Bumstead, a verdadeira vitória é aproveitar a jornada, aprender com os desafios e criar memórias ao lado de pessoas queridas.
Com a chave de sua carreira sendo a classe e o espírito esportivo que sempre demonstrou, o futuro de Chris Bumstead no bodybuilding ainda é incerto. Ele pode ter dado um passo para trás em sua trajetória competitiva, mas o legado que ele construiu continuará a inspirar gerações futuras de atletas. Assim, a história de Bumstead não está apenas marcada por títulos e troféus, mas também pelas lições valiosas que ele compartilhou em sua passagem pelo mundo do bodybuilding.