Sylvester Stallone, o icônico ator de Hollywood e famoso por seus papéis em filmes de ação, está no centro das atenções após sua declaração controversa durante a Gala do Instituto de Política America First, que ocorreu em Mar-a-Lago, na Flórida. Em um evento repleto de figuras políticas e celebridades, Stallone descreveu o presidente eleito Donald Trump como o “segundo George Washington”, estabelecendo um paralelo entre o atual líder dos Estados Unidos e o icônico fundador da nação. A declaração não só chamou a atenção dos presentes, mas também gerou um aquecido debate nas redes sociais.
Logo ao subir ao palco, Stallone começou exaltando Trump, dizendo que ele “não existe neste planeta” como um personagem mítico. “Estamos na presença de um indivíduo realmente mítico. Amo mitologia. E este indivíduo não existe neste planeta. Ninguém no mundo poderia ter realizado o que ele realizou, então eu estou em admiração”, declarou Stallone, chamando a atenção de todos os presentes no evento. Durante seu discurso, ele fez referências a alimentos emblemáticos do cinema americano, estabelecendo uma conexão entre Trump e o espírito de luta e perseverança do seu personagem em Rocky, que se tornou um símbolo de superação.
A Gala, que arrecada fundos para apoiar a política de Trump, reuniu também algumas celebridades que se posicionam ao lado do ex-presidente. Em uma indústria que geralmente se alinha com a oposição, a presença de Stallone destacou uma faceta não tão comum entre Hollywood: o apoio a Trump. “Eu sabia que algo ia acontecer, este homem iria passar por uma metamorfose e mudar vidas, assim como o presidente Trump”, afirmou ele, enquanto seus fãs debatiam se essa comparação era realmente acertada.
As palavras de Stallone se alinham a um discurso que tenta ressignificar a relação entre a política e a cultura pop. O evento, que é um marco anual desde 2021, não apenas aproveita a notoriedade de figuras como Stallone, mas também tem se tornado um espaço onde a política pode ser debatida de forma acessível e até por vezes, cômica. Neste contexto, Stallone comparou Trump a figuras históricas que mudaram o rumo do mundo, defendendo que Trump poderia impactar a história da mesma maneira que fez Washington em sua época.
“Quando George Washington defendeu seu país, ele não tinha ideia de que mudaria o mundo”, disse Stallone, enfatizando a importância de Trump. “Porque sem ele, você pode imaginar como seria o mundo? Adivinhe, temos o segundo George Washington.” Essa frase provocou uma onda de reações, variando de apoio entusiasmado a críticas ferozes.
A gala deste ano não foi apenas uma vitrine para a grande política; foi um espetáculo que mostrou a capacidade de Hollywood de influenciar e, ao mesmo tempo, se entreter com o debate político. Entre aplausos e vaias, a presença de Stallone elevou a queima de arquivos da cultura pop e política a um novo patamar, utilizando metáforas que atraíram tanto os fãs de cinema quanto os interessados em política. E enquanto Trump subia ao palco para se juntar a Stallone, muitos se perguntavam o que isso significaria para o futuro da relação entre o cinema e a política nos Estados Unidos.
O evento, que arrecadou fundos significativos para causas conservadoras, foi organizado pelo Instituto de Política America First, considerado por muitos como um “quartel-general” informal de Trump, enquanto muitos dos presentes o viam como aquele que poderia moldar o futuro do partido republicano e dos eixos de habitação sociopolíticos do país. Essa interação entre a política e a cultura pop é cada vez mais comum, criando novas narrativas e com certeza deve ser um tema a ser observado nos próximos anos.
Enquanto a gala prosseguia, a divisão em Hollywood entre apoiadores de Trump e aqueles que hesitam em apoiar suas políticas continuou a se expandir. O que Stallone fez foi mais do que uma simples declaração de apoio; foi um apelo à mudança de narrativa, sugerindo que Trump poderia não apenas ser um agente de mudança, mas também um símbolo de resistência e perseverança. Assim, a reputação de Stallone como um ator se desdobra em uma nova dimensão, fazendo com que seu público se pergunte: será que ele abrirá as portas para mais apoiadores de Trump na indústria do entretenimento? O tempo dirá, mas a pergunta já foi lançada e, com certeza, ressoará por muito tempo no Hollywood.