No último dia 11 de novembro, a Marinha dos Estados Unidos confirmou a descoberta do destroço do USS Edsall, um destróier que foi afundado por forças japonesas durante a Segunda Guerra Mundial. A Royal Australian Navy localizou o navio a mais de 80 anos de seu afundamento, que levou à morte de mais de 200 homens de sua tripulação. Essa descoberta ocorre em um contexto significativo, pois a data coincide com o Dia dos Veteranos nos Estados Unidos e o Dia da Memória em outras partes do mundo, criando uma reflexão ainda mais profunda sobre os sacrifícios feitos por aqueles que serviram durante o conflito global.

O USS Edsall, um destróier de 314 pés, foi construído em 1919 e colocado em serviço em 1920. Durante a Segunda Guerra Mundial, a embarcação participou de várias missões, especialmente na proteção de embarcações que navegavam em águas australianas, muitas vezes expostas a ataques inimigos. Em 1º de março de 1942, o navio foi atacado pela Marinha Japonesa, em um confrontamento que passou à história. A embarcação, que recebeu o apelido de “o rato dançante” por suas manobras evasivas, resistiu a um intenso bombardeio inicial, mas não conseguiu evitar a destruída final, resultante de um ataque aéreo japonês que acabou levando-a ao fundo do mar com mais de 200 tripulantes a bordo.

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Forças navais a bordo do USS Edsall.Embaixada dos EUA na Austrália

Infelizmente, a maioria da tripulação não sobreviveu ao ataque, o que transforma o local do naufrágio em uma “área sagrada” de lembrança e respeito, segundo a Marinha dos Estados Unidos. Este reconhecimento é importante, já que a memória das vidas perdidas e do heroísmo demonstrado durante aqueles tempos sombrios deve ser mantida viva.

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O USS Edsall.Embaixada dos EUA na Austrália

O navio foi localizado pela Marinha Real Australiana utilizando “sistemas robóticos e autônomos avançados, normalmente usados para capacidades de pesquisa hidrografica”. Essa tecnologia, que é de ponta, mostra o comprometimento das forças armadas em preservar e proteger a memória dos navios e das pessoas que serviram a bordo deles. Contudo, informações sobre as condições do navio afundado e planos para sua preservação não foram divulgadas. Esse aspecto intrigante deixa uma sensação curiosa sobre o estado do destróier e sobre o que mais pode ser revelado sobre o local do naufrágio.

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Uma imagem do naufrágio do USS Edsall.Embaixada dos EUA na Austrália

A descoberta inclui um novo capítulo na história da Marinha dos EUA e reforça o compromisso de honrar aqueles que fizeram o sacrifício supremo. Caroline Kennedy, Embaixadora dos EUA na Austrália, comentou: “Esta é parte de nossos esforços contínuos para honrar aqueles que fizeram o sacrifício último. Agora poderemos preservar este importante memorial e esperamos que as famílias dos heróis que morreram lá saibam que seus entes queridos descansem em paz. Contaremos suas histórias, aprenderemos com sua bravura e seremos inspirados por seu sacrifício. Sempre os lembraremos”. Essas palavras são um reconhecimento do impacto duradouro que esses eventos tiveram na sociedade, assim como uma chamada à ação para nunca esquecermos o preço que foi pago por nossa liberdade.

Com a tecnologia evoluindo e novas descobertas sendo realizadas, resta a expectativa sobre o que mais será revelado no futuro em relação ao USS Edsall. Que mais histórias e segredos do passado podem ser desenterrados nos profundos e misteriosos oceanos de nosso planeta? Este evento nos lembra que a história, mesmo quando submersa, nunca está completamente perdida.

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