No quarto dia da investigação sobre o assassinado CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, a polícia de Nova York segue empenhada em decifrar os detalhes que cercam esse crime de alta complexidade. Embora o suspeito permaneça foragido, diversas pistas estão emergindo, incluindo um mochila, amostras de DNA, vídeos e munições que prometem ajudar na identificação do autor do crime, considerado “definitivamente planejado” pelas autoridades. As informações vêm à tona à medida que a dinâmica do caso se torna cada vez mais intrigante.
Villôtes estende a ajuda em um cenário caótico. Desde o dia do crime, quando Thompson foi fatalmente atingido em frente ao Hilton Midtown, a busca pelo suspeito se expandiu, com a crença que ele deixou a cidade usando um ônibus intermunicipal. A investigação ganhou tração significativa na sexta-feira, quando a comissária da polícia de Nova York, Jessica Tisch, revelou que um imenso volume de evidências foi coletado. Isso inclui impressões digitais, material de DNA e uma ampla análise das câmeras de segurança que documentaram os passos do suspeito pelas ruas de Manhattan.
Joseph Kenny, chefe de detetives do NYPD, destacou que a resolução do caso não será tão simples quanto se vê nas séries de TV, afirmando que a equipe persegue cada fragmento de evidência disponível. “Não estamos aqui para resolver tudo em sessenta minutos. Estamos trabalhando meticulosamente em cada pista que conseguimos achar”, comentou ele na sexta-feira. Os esforços de investigação, no entanto, não têm sido isentos de desafios, com a polícia ainda sem conseguir localizar peças-chave do quebra-cabeça, como a bicicleta elétrica que o suspeito usou e a arma do crime.
Dentre as novas evidências que surgiram está uma mochila que foi encontrada em uma varredura adicional realizada no Central Park. Apesar de a origem da mochila ainda não ter sido confirmada, ela poderia conter evidências forenses vitais, e a polícia se mostrou extremamente cautelosa ao manuseá-la, a tratando com o mesmo cuidado que um corpo em cena de crime.
A busca pelo suspeito inclui um trabalho conjunto com diversas agências, como o FBI e o Departamento de Polícia de Atlanta. As autoridades têm feito apelos ao público para ajudar na identificação do homem cujas imagens foram divulgadas. Entretanto, esforços para descartar a possibilidade de que o assassino tenha deixado a área por via aérea continuam a ser checados rigorosamente. Além disso, guardas fronteiriços da América do Norte foram informados para ficarem atentos ao suspeito que, segundo relatos, chegou a Nova York em um ônibus da Greyhound que inicia sua rota em Atlanta.
No decorrer das investigações, a polícia confirmou que o assassino utilizou uma licença de motorista falsa para se hospedar em um albergue no Upper West Side. Relatos de câmeras de segurança e itens como um telefone descartável e uma garrafa de água que supostamente pertencem ao atirador têm dado suporte à busca. A situação se torna ainda mais tensa com a descoberta de munições nas quais estavam escritas as palavras “delay”, “deny” e “depose”, que os investigadores acreditam que podem ter indícios sobre as motivações do ataque. Essas palavras, que são frequentemente associadas a estratégias de negação de reivindicações pelos planos de saúde, levantam questionamentos sobre a possibilidade de o ato ter sido motivado por um cliente insatisfeito ou um ex-funcionário descontentado.
A UnitedHealth Group, empresa controladora da UnitedHealthcare, está levando a segurança de seus funcionários extremamente a sério após o atentado. Andrew Witty, CEO da companhia, enviou comunicado a todos os colaboradores ressaltando o comprometimento em assegurar a segurança e o bem-estar de todos os empregados. “Estamos criando planos de segurança robustos em resposta a esse ato de violência,” ele frisou.
A identificação do suspeito continua a ser uma prioridade máxima para as autoridades de Nova York
As investigações têm avançado no sentido de identificar o atirador. Embora não haja ainda uma identificação definitiva, os detetives estão explorando inúmeras pistas e amostras de DNA que podem levar à captura do suspeito. O trabalho minucioso da polícia inclui analisar milhas de vídeo e registros disponíveis, enquanto continuam as tentativas de conectar os pontos que ligam as evidências coletadas ao suspeito.
Infelizmente, algumas táticas estão levando a becos sem saída, com a polícia encontrando dificuldade em utilizar reconhecimento facial em fotos do albergue, além de impressões digitais que, por hora, não podem ser usadas para identificações. As complexidades da situação tornam a responsabilidade de encontrar o atirador ainda mais crítica, com múltiplas agências de segurança oferecendo suporte assim que um nome for revelado.
Exame detalhado da mochila poderá revelar evidências cruciais para o caso
Outra peça do quebra-cabeça é a mochila mencionada anteriormente. Os investigadores estão adotando uma abordagem extremamente cautelosa, tratando-a como uma importante evidência a ser analisada por um laboratório forense em Queens. De acordo com especialistas, “qualquer material ou detalhamento que contenha vestígios de DNA seria uma chave para avançar nesta investigação e temos que garantir que nada seja contaminado”.
Investigações expandem-se para considerar armas especializadas como o possível armamento utilizado no crime
Uma linha de investigação relevante explora se o atirador utilizou uma arma especializada, designada para um uso silencioso, chamada de “arma veterinária”. Conhecida por sua função em fazendas para eliminar animais de maneira discreta, a potencial arma do crime levanta preocupações sobre a premeditação do ataque. A arma é virtualmente silenciosa e, segundo especialistas, pode ser devastadora quando utilizada contra seres humanos.
Esses últimos dias têm sido cruciais na captura do assassino, e as comunidades de Nova York têm vivenciado a ansiedade em torno do incidente. À medida que as investigações progridem, o apelo à consciência coletiva se intensifica para garantir que a justiça seja feita pelo crime horrendo cometido contra um líder da indústria da saúde que tocou a vida de muitos.
Fique atento para novas atualizações sobre esse caso em desenvolvimento que continua a repercutir nas mentes dos nova-iorquinos e do país.