As primeiras resenhas de A Complete Unknown chegaram, e os críticos estão louvando o biográfico de Bob Dylan. O filme foi dirigido por James Mangold e segue a trajetória de Dylan, interpretado por Timothée Chalamet, desde sua chegada a Nova York em janeiro de 1961 até seu famoso concerto no Newport Folk Festival em 1965.

O filme retrata Dylan enquanto ele navega pela cena musical folk da cidade, buscando uma ascensão meteórica e lidando com a polêmica de sua transição para instrumentos eletrônicos ao longo do caminho. Baseado na obra de Elijah Wald, Dylan Goes Electric! Newport, Seeger, Dylan, and the Night That Split the Sixties, A Complete Unknown já começou a gerar especulações sobre prêmios, acumulando três indicações ao Golden Globe, incluindo melhor filme em drama e melhor performance de ator em filme de drama.

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Até a tarde de terça-feira, A Complete Unknown apresentava uma pontuação de 74% no Rotten Tomatoes, baseada em 58 críticas, e 70% no Metacritic, com 27 críticas analisadas. Chalamet, além de protagonista, é também produtor do filme, que possui um elenco de suporte que inclui nomes como Edward Norton, Elle Fanning, Monica Barbaro, Boyd Holbrook e Scoot McNairy.

O Hollywood Reporter, em sua análise, destaca a performance de Chalamet como “eletrizante – em todos os sentidos”, elogiando sua interpretação vocal como “grave, nasal, arranhada, mas carregada de paixão, raiva e uma sabedoria irônica”. Segundo o crítico, a interpretação “é próxima o suficiente do original para ser inconfundível” e, no entanto, é colorida pela persona do ator, o que sugere uma relação de simbiose em vez de mera imitação.

David Rooney, o crítico principal, afirma que “qualquer fã de Dylan ou mesmo quem simplesmente nutre uma admiração pela música que saia de Nova York na primeira metade dessa década tumultuada encontrará prazeres abundantes no filme cuidadosamente elaborado por Mangold”. Ele ainda ressalta que a recriação de época é impecável e que as sequências musicais “não poderiam ser mais transportantes”, beneficiadas pelo fato dos atores principais realizarem suas próprias canções com significativa habilidade.

The Guardian descreve a atuação de Chalamet como “hilariante e sedutora”, retratando um Bob Dylan que é “o líder relutante de sua geração, cuja recusa em se submeter à pureza acústica do folk é, por si só, uma crucificação”. O crítico enfatiza que a representação de Dylan por Chalamet é uma “semi-séria jornada de alguém que é parte herói de Steinbeck, parte estrela de boyband e parte divindade sacrificial”.

A resenha da BBC destaca Edward Norton, cujo papel de Pete Seeger lhe garantiu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante. “Norton entrega uma atuação astuta, capturando o respeito tingido de ciúmes que Dylan evoca em Seeger, além de mostrar a benevolência que se transforma em desaprovação rígida quando a música de Dylan começa a mudar.”

USA Today, por sua vez, compara A Complete Unknown com o aclamado biográfico de Mangold de 2005, Walk the Line: “A nova obra apresenta um entretenimento magnético, assim como o icônico filme sobre Johnny Cash. O filme não perde tempo com uma história de origem — um mero álbum de fotografias e correspondências endereçadas a ‘Robert Zimmerman’ fazem referência ao seu passado — e é muito melhor por causa disso.”

Finalmente, Brian Tallerico do RogerEbert.com traz um olhar mais crítico sobre A Complete Unknown: “O filme é sobre todas as variáveis que moldam e distorcem a criatividade”. Ele elogia a abordagem de Mangold ao evitar os clichês típicos de uma biografia crônica e, ao invés disso, se concentra em um capítulo formativo da história da música e do mundo, capturando fluidamente a intersecção entre arte e fama com atuações sólidas e uma edição orgânica.

Por fim, embora alguns críticos, como David Ehrlich do IndieWire, tenham oferecido uma visão mista sobre o projeto, ressaltaram que, apesar de sua frustração em alguns momentos, o filme marca um avanço significativo na forma como a narrativa de Dylan é apresentada nas telonas.

tags:
A Complete Unknown, Timothée Chalamet, Bob Dylan, James Mangold, Edward Norton, Elle Fanning, Música, Cinema, Crítica cinematográfica

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