Em um mundo cada vez mais digital, onde a tecnologia avança em um ritmo vertiginoso, é essencial que as empresas estejam preparadas para atender às demandas de um mercado em constante transformação. Jon Morehouse, um verdadeiro visionário nesse setor, deu um passo significativo ao lançar a Nuon em 2021, uma plataforma inovadora projetada para ajudar empresas de Software como Serviço (SaaS) a implementar suas aplicações diretamente nas contas de nuvem de seus clientes. Esta mudança não é apenas uma tendência passageira, mas um reflexo da necessidade crescente de personalização e controle sobre os dados por parte dos usuários de tecnologia. O que começou com a PowerTools, em 2019, evoluiu para algo ainda mais robusto e necessário para o cenário atual.

No início de sua jornada com a PowerTools, Morehouse tinha um objetivo claro: facilitar o envio de sites estáticos e aplicativos sem servidor para núcleos de nuvem em provedores como AWS e Azure. No entanto, quando um cliente questionou se poderia utilizar o PowerTools para implantar software em contas de nuvem de seus próprios clientes, uma nova ideia começou a germinar. Esse diálogo inicial fez com que Morehouse conversasse com outros fundadores de SaaS e rapidamente se desse conta de que essa necessidade era recorrente. A partir de então, ele decidiu mudar de rumo, resultando no que conhecemos hoje como Nuon.

A plataforma Nuon se apresenta como uma solução de “traga sua própria nuvem” (BYOC, na sigla em inglês), que visa simplificar o processo de deployment de aplicativos SaaS nas próprias contas de nuvem dos clientes. As ferramentas da Nuon foram desenvolvidas para garantir que as empresas pudessem oferecer aos seus clientes todos os benefícios de um software hospedado por um fornecedor, como a ativação de servidores e a execução de atualizações, enquanto permanecem em conformidade com as exigências específicas de cada organização. Morehouse descreve a abordagem da Nuon como uma combinação de SaaS e auto-hospedagem, onde a aplicação é implantada na conta do cliente, garantindo que dados sensíveis permaneçam isolados e sob controle do usuário final. Essa proposta inovadora visa facilitar a experiência do usuário, ao mesmo tempo em que se alinha às exigências de segurança e integridade de dados.

À medida que o mercado evolui, torna-se cada vez mais evidente que muitas empresas enfrentam o dilema de oferecer serviços em nuvem personalizados. Segundo Morehouse, a prática comum de implantar manualmente o software nas nuvens dos clientes não só é dispendiosa, mas também insustentável em larga escala. Essa realidade é especialmente desafiadora para grandes empresas que exigem que seus dados permaneçam dentro de suas próprias nuvens. O que poderia ser um obstáculo para a expansão de muitas startups é visto por Morehouse como uma oportunidade latente: “Esse é o elefante na sala que muitos fundadores enfrentam. Se não conseguirem atender suas necessidades mais críticas, suas operações estarão em risco”, enfatiza.

Após meses de operação em modo stealth, a Nuon acaba de anunciar uma rodada de financiamento de impressionantes US$ 16,5 milhões, com investimentos de renomados parceiros como Uncork Capital, M12 (o fundo de capital de risco da Microsoft), Mantis VC e Redpoint Ventures. Inicialmente, Morehouse tinha planos modestos para levantar um pequeno capital semente, mas o feedback positivo de investidores como James Wu, da M12, o levou a reconsiderar e ampliar suas ambições. “Quando conversei com James, ficou claro que ele via esse movimento BYOC como algo tão significativo quanto o SOC 2 ou o próprio movimento da nuvem”, compartilha Morehouse.

A jornada da Nuon para obter financiamento foi repleta de interesse e respaldo positivo. Andy McLoughlin, sócio-gerente da Uncork Capital, ficou tão convencido da proposta que, mesmo sem tempo para analisar a oportunidade, acabou sendo persuadido por um fundador associado à Uncork, que o alertou sobre o potencial da Nuon. Após fazer a devida diligência e discutir a ideia com empresários do setor, McLoughlin se tornou um dos investidores. O apoio da M12 apenas acrescentou credibilidade à oferta.

Um aspecto que faz a Nuon destacar-se é a sua posição de mercado, que no momento apresenta pouca concorrência direta. Muitas empresas não possuem os recursos para desenvolver integração de forma independente, o que leva muitos startups iniciais de inteligência artificial a se unirem à Nuon para se diferenciar no mercado e conquistar uma vantagem competitiva. A Nuon pretende sair da fase beta até o final do primeiro trimestre e planeja expandir suas operações, incluindo a contratação de novos talentos e o lançamento de novos produtos, como o Nuon Action, que permitirá que as empresas implantem seu código na nuvem do cliente para facilitar a depuração e gestão.

Morehouse observa que nos últimos 17 anos, o foco do desenvolvimento de software esteve predominantemente em soluções SaaS. No entanto, ele acredita que o futuro reside na personalização, afirmando: “Acreditamos que os próximos 17 anos de software serão construídos para a nuvem do cliente. Vai ser primeiro com inteligência artificial e projetado para funcionar inicialmente na nuvem do cliente.” O que está claro é que a Nuon não apenas abraçou essa mudança, mas também está liderando o caminho para um novo paradigma em que as empresas devem adotar a nuvem de seus clientes para prosperar.

Nuon Infographic

Para mais informações sobre como a Nuon está revolucionando o mercado de SaaS, você pode acessar seu site oficial.

Sobre o Autor: Este artigo foi escrito pelo especialista em tecnologia e inovação, trazendo insights sobre as mais recentes tendências e desenvolvimentos no mundo digital.

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