A atriz Danielle Vasinova, conhecida por seu trabalho na série 1923 e recentemente confirmada no elenco do spin-off de Yellowstone, compartilhou uma experiência de vida e morte que alterou sua percepção sobre a vida. Em um relato surpreendente, Vasinova relembra como, durante sua batalha contra a COVID-19, teve seu coração parado por impressionantes três minutos. Com 42 anos na época, a atriz reflete sobre a fragilidade da vida e os momentos que precederam sua experiência ao limite.
As circunstâncias em torno daquela fatídica data, 12 de dezembro de 2019, revelam a rápida deterioração de sua saúde. Embora os sintomas iniciais se parecessem com os de uma gripe comum, a virulência do vírus que logo se espalharia pelo mundo não era totalmente compreendida e, frequentemente, mal diagnosticada. Vasinova descreve sua condição inicial como “uma simples gripe”, o que lhe custou um atendimento inadequado em uma unidade de saúde em Los Angeles. “Fui diagnosticada com faringite estreptocócica e recebi antibióticos, mas, no dia seguinte, mal conseguia andar. Meus pés não se moviam. Era bizarro”, disse.
Em um momento crítico, às 2 horas da manhã, a atriz sentiu que algo estava genuinamente errado. “Eu senti que estava prestes a morrer”, revela. Por isso, seu tio a transportou apressadamente para o hospital. A situação rapidamente se transformou em um cenário de emergência, digno de um filme. O tio de Vasinova testemunhou a equipe médica em ação frenética ao seu redor: “Ele disse que as pessoas estavam correndo, e uma pequena enfermeira subiu sobre seu peito e começou a fazer massagem cardíaca.” Infelizmente, o monitor exibiu os sinais alarmantes de uma linha reta, indicando que seu coração estava parado.
A luta pela vida de Danielle estava apenas começando. Graças à pronta resposta da equipe de emergência, um pulso foi finalmente encontrado, e ela foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva, onde entrou em coma induzido. Em suas palavras, “Eu tive uma falência total dos órgãos.” Vale recordar que a COVID-19, especialmente no início da pandemia, causou complicações graves, com um quadro de saúde que variava rapidamente, levando pacientes de jovens saudáveis a situações críticas em pouco tempo.
Embora Danielle não possua memórias claras de seus três minutos de morte clínica, expressa um profundo senso de conexão espiritual desde que emergiu dessa experiência. “Eu não vi a luz ou um túnel, mas dizem que isso pode voltar em flashbacks”, observa. Em vez disso, ela começou a notar números que agora considera como sinais angelicais, como sequências numéricas repetitivas, caso de 5555 e 7777. “Era bizarro, mas algo dentro de mim dizia: ‘Há algo mais para você. Você não deveria ir ainda, está destinada a fazer algo melhor'”, afirma.
Essa experiência transformadora a fez apreciar suas prioridades e mudanças em sua vida. “É difícil descrever como me sinto, mas estou muito mais conectada. Essa foi uma virada em minha vida: a morte seguida pela recriação. Aprendi a não dar nada por garantido. A vida é tão preciosa e um verdadeiro presente. Estamos aqui para fazer o bem ao próximo e sermos eternamente gratos por estarmos vivos”, enfatiza.
Como um ato simbólico de gratidão, Vasinova decidiu encontrar a enfermeira que lhe deu uma segunda chance. “Soube que seu nome era Ruby, então voltei ao hospital com uma pulseira que tinha uma pequena rubi, apenas para dizer ‘obrigada por salvar minha vida'”, conta emocionada. Essa visita foi marcada por uma troca sincera de emoções. “Eu não sabia se ela iria me reconhecer, mas quando ela abriu a porta, eu comecei a chorar, e ela simplesmente desabou em lágrimas. Ela me disse que nunca sabe quem vive ou morre após a transferência. Nós nos abraçamos fortemente”, relembra, com um sorriso que contrasta com a gravidade da situação.
Danielle Vasinova não é apenas uma sobrevivente, mas também uma inspiradora em um momento em que muitos enfrentam desafios semelhantes. Seu relato ilustra a importância da consciência da saúde e da necessidade de estar atento aos sinais que nossos corpos enviam, além de refletir sobre a fragilidade e preciosidade da vida. O caso dela, como muitos outros, enfatiza a resiliência humana em momentos de crise e a importância de valorizar cada dia.