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O single “Forbidden Road” do cantor Robbie Williams, parte da trilha sonora do aguardado filme Better Man, foi retirado da lista de indicados ao Oscar de 2025, o que gerou surpresa não apenas nos fãs, mas em toda a indústria do entretenimento. Apesar de ter entrado na pré-seleção para a categoria de Melhor Canção Original, uma nova revisão classificou a canção como inelegível, levando à sua remoção do grupo competitivo de 15 canções para apenas 14.
Na última sexta-feira, uma carta da Academia foi enviada à branch de música, informando que “Forbidden Road” foi desclassificada por incorporar material de uma canção pré-existente que não foi criada especificamente para o longa-metragem. Essa decisão foi tomada após a análise das materialidades pela comissão de música da Academia. Para muitos, essa mudança é um lembrete da rigorosa política da Academia que exige que cada canção indicada seja uma obra inteiramente original, o que limita a liberdade criativa dos compositores.
Além disso, a retirada de uma canção da lista é uma perda significativa para Williams, que estava ansioso para ter sua obra reconhecida na grandiosa cerimônia. Agora, outras 14 canções competirão pelas cobiçadas cinco vagas de nomeação, e não há planos para adicionar uma canção substituta. As possibilidades de que canções como “Euphoria” de Emilia Pérez ou “Never Too Late” de Elton John e Brandi Carlile se destaquem permanecem intactas, aumentando o fator competitivo do evento.
A polêmica em torno de músicas elegíveis para os Oscars não é novidade. No passado, canções que desafiaram as normas, como “We Don’t Talk Anymore” de Charlie Puth, também enfrentaram desclassificações simples. O que houve com “Forbidden Road” despertou uma nova onda de debates sobre a definição da originalidade na música moderna e o impacto que essas definições têm sobre os artistas e a evolução artística.
O filme, Better Man, programado para uma estreia limitada em 25 de dezembro e uma ampla divulgação em 10 de janeiro, é um retrato da vida do cantor, com uma abordagem criativa e inovadora que, inclusive, apresenta Robbie Williams sendo interpretado por um macaco gerado por computador. Essa escolha estilística foi feita por Michael Gracey, o co-autor, produtor e diretor da obra. Em tempos de discussões fervorosas sobre a identidade e a representação na mídia, essa escolha inusitada promete interessantes debates sobre a modernidade do cinema.
Para os fãs, resta a expectativa do que os próximos meses trarão. As campanhas publicitárias em torno do filme e da música estão em andamento, e a expectativa leva a crer que o impacto de Williams na cultura pop e na música ainda não acabou. Se “Forbidden Road” não for premiada pela Academia, muitos acreditam que o artista ainda poderá conquistar o público de outras formas. Portanto, a questão que agora se coloca é: será que a arte se resume apenas ao reconhecimento acadêmico, ou será que o verdadeiro impacto de uma canção é medido pela forma como toca a vida das pessoas?
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