A popularidade da franquia Nárnia parece estar renascendo com uma nova proposta que promete agitar o cinema. A diretora Greta Gerwig, conhecida pelo sucesso estrondoso do filme “Barbie”, está prestes a trazer uma adaptação inovadora das famosas obras de C.S. Lewis para a Netflix. Desfrutando do grande sucesso e do reconhecimento que obteve com “Barbie”, Gerwig, junto à produtora Amy Pascal, compartilhou detalhes intrigantes sobre o projeto em uma recente entrevista.
Em sua conversa com o portal Deadline, Pascal revelou que o primeiro filme da nova franquia Nárnia começará a ser filmado em 2025. O que torna essa adaptação especialmente interessante é o fato de que ela será “uma abordagem totalmente nova de Nárnia”, com um foco principal no vibrante mundo do rock and roll. Para aqueles que conhecem a série de sete livros, isso pode soar como uma reviravolta inesperada, uma vez que o universo de Nárnia é tipicamente caracterizado por sua magia, criaturas fantásticas e temas morais profundos, todos entrelaçados com a narrativa envolvendo o leão Aslan.
Para os não familiarizados com a narrativa de Lewis, Nárnia representa um mundo fantástico que é acessado por crianças através de diferentes portais, onde o tempo flui de forma diferenciada e onde as realidades mundanas são substituídas por monstros e seres mágicos. Contudo, se pensemos em rock and roll, a conexão com esse universo é certamente intrigante e provocativa. Que tipo de narrativa musical ou de atmosfera será criada nesse novo contexto?
A interrogação sobre se essa nova interpretação de Nárnia incluirá elementos musicais mais evidentes é válida. Poderíamos vislumbrar um musical repleto de canções que ressoem com a essência do rock, ou será que essa referência ao gênero subentende um profundo enraizamento na cultura roqueira, semelhante ao que Sofia Coppola fez em seu filme “Maria Antonieta” de 2006, onde a trilha sonora pop desempenhou um papel fundamental, mas sem se tornar um musical convencional? Os elementos musicais estão de fato presentes, mas de uma forma subliminar?
Gerwig, ao tentar delinear sua visão, revelou em uma entrevista anterior ao portal GamesRadar que ainda está processando a noção e a magnitude do projeto. “Eu não sei. Eu nem realmente comecei a entender isso. Mas eu estou realmente assustada com isso, o que parece um bom lugar para começar. Eu acho que quando estou assustada, sempre é um bom sinal. Talvez quando eu parar de ter medo, será como: ‘Ok. Talvez eu não devesse fazer isso’”, declarou Gerwig, em um desabafo sobre as expectativas e ansiedades que cercam tais grandes projetos.
Com a recente e crescente popularidade de obras de fantasia, a ampliação da abordagem adaptativa de clássicos literários por meio de um viés contemporâneo e musical pode ser exatamente o que as histórias de Nárnia precisam para atrair novamente a curiosidade dos leitores e espectadores. Se considerarmos o sucessivo sucesso de “Wicked” que chega aos cinemas em 2024, um musical de rock baseado em Nárnia não apenas poderia trazer uma nova perspectiva, mas também potencialmente revitalizar a literatura de C.S. Lewis entre novas gerações.
À medida que o filme começa a tomar forma e os detalhes começam a se desvelar, a expectativa cresce. O cenário de personagens conhecidos como o próprio Aslan, enquanto navegam em uma nova era cheia de guitarra e batidas pulsantes, deixará muitos curiosos para saber como essa fusão entre o universo de Rock and Roll e as histórias de Nárnia se desenrolará nas telonas.
Assim, o que nos resta agora é aguardar as novidades que surgirão nos próximos anos com essa audaciosa adaptação sob a visão criativa de Greta Gerwig. Para os fãs de Nárnia, a promessa de uma abordagem rockeira pode ser o sopro de ar fresco que tanto se esperava. Seria a combinação inusitada do fantástico com a sonoridade vibrante do rock um convite irrecusável para redescobrir Nárnia? Somente o tempo e as câmeras dirão.
Para mais informações sobre o trabalho de Greta Gerwig e suas próximas produções, não deixe de acompanhar os anúncios na Netflix.