A Humba Ventures anunciou hoje que captou um total de $40 milhões com o objetivo de investir em startups voltadas para tecnologias profundas e defesa. Essa nova iniciativa surge em um momento em que o investimento em tecnologia de defesa está atingindo recordes históricos, com startups do setor levantando quase $3 bilhões até agora em 2024, segundo dados da Crunchbase. A Humba Ventures é uma firma irmã da Susa Ventures, conhecida por seu investimento em empresas como Robinhood, Human Interest e Flexport, que atuam principalmente no setor financeiro e de software.
O fundo da Humba Ventures é uma resposta às necessidades emergentes do mercado, buscando explorar áreas que vão desde soluções inovadoras em hardware até a defesa nacional, segmentos que têm se mostrado cada vez mais promissores. No entanto, essa não é uma transição simples. O cofundador da Susa Ventures, Leo Polovets, que também exerce a função de sócio-gerente na Humba Ventures, comentou que a abordagem para avaliar empresas em diferentes setores é bastante distinta. Ele ressaltou que, ao procurar investimentos em fintech ou empresas de Banking as a Service (BaaS) para a Susa, as análises giram em torno de insights sobre distribuição, estratégias de mercado e adequação do produto ao mercado. Esses fatores são fundamentais, pois é onde muitas empresas enfrentam dificuldades.
Por outro lado, ao ativar investimentos em tecnologias profundas, a lógica se altera. “No lado das tecnologias profundas, é meio oposto. Não há dúvida de que haverá demanda por coisas como curas para o câncer ou energia mais barata”, destacou Polovets. “A questão é: essa tecnologia vai funcionar? Essa é a melhor equipe que pode desenvolvê-la?” Essa mudança de paradigma requer um olhar mais cuidadoso e crítico sobre as capacidades tecnológicas das startups.
Além disso, para lançar um fundo focado em tecnologia de defesa, Polovets teve que adotar uma perspectiva diferente durante o processo de captação de recursos. Ele procurou por conselhos de amigos sobre a aceitação de investimentos internacionais, considerando que a equipe estaria investindo em startups que vendem para o governo dos Estados Unidos. A decisão foi clara: seria preferível concentrar os esforços em obter capital dos Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e Canadá, evitando, por exemplo, dinheiro relacionado a países como a China ou o Oriente Médio, focando na criação de parcerias mais alinhadas com os objetivos e valores do fundo.
Com o cenário competitivo cada vez mais acirrado, incluindo iniciativas de grandes firmas como Andreessen Horowitz e seu projeto American Dynamism, assim como o Founders Fund, Polovets vê a estrutura de fundo irmã como um grande diferencial estratégico. Ele menciona que a Humba e a Susa compartilham recursos, como descontos em softwares como o Carta e poder de marketing. “Embora seja um fundo de $40 milhões, acho que os recursos se sentem mais como os de um fundo de $100 milhões ou $150 milhões“, afirmou. Essa sinergia permite que ambos os fundos operem com um nível de ativos sob gestão (AUM) que extrapola suas dimensões financeiras, maximizando suas oportunidades de investimento.
A Humba Ventures está posicionada não apenas para explorar tecnologias profundas que podem transformar setores inteiros, mas também para estabelecer um impacto significativo no campo da defesa. Com uma estratégia de investimento cautelosa e bem pensada, a Humba busca contribuir para um futuro mais seguro e tecnologicamente avançado. Como o ecoar das inovações tecnológicas continua a reverberar pelo mercado, muitos ficarão atentos às movimentações da Humba Ventures, que promete trazer uma abordagem nova e audaciosa ao investimento em tecnologias que moldarão nossas vidas nos próximos anos.
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**Tradução para o Português Brasileiro concluída e formatada conforme solicitado.**