A recente viralização de um vídeo da mãe Anikah no TikTok provocou uma onda de reações, tanto positivas quanto negativas, sobre a decisão dela de não compartilhar o nome de sua filha. Em um momento que deveria ser puro entretenimento, a piada feita por Anikah acabou desencadeando um intenso debate nas redes sociais sobre privacidade e limites pessoais. O conteúdo, que brinca com a pandemia da cultura pop e as expectativas da audiência, chamou a atenção de muitos, levantando questões que reverberam na comunidade online.
O vídeo, que foi postado no perfil TikTok @radicalweenie e acompanhado pela famosa canção “Popular” na voz de Ariana Grande, mostra Anikah cuidando do cabelo da filha. Na tela, uma inscrição bem-humorada diz: “Ela nem sabe quão tendência é seu nome, imagina ser chamada de [canção de Sabrina Carpenter] [cor do Wicked] [canção de Taylor Swift]. ela é uma referência ambulante da cultura pop.” A suas palavras capturaram a essência de uma geração que vive conectada a celebridades e tendências instantâneas, enquanto, ao mesmo tempo, levantou um debate sobre a privacidade infantil.
No rodapé do vídeo, Anikah compartilhou a frase: “Inacreditável como eu profetizei tanto há quatro anos atrás.” O que era para ser uma brincadeira leve acabou gerando uma repercussão imensa, surpreendendo a própria criadora ao ver tantas pessoas oferecendo palpites sobre o nome da criança ou, em contrapartida, fazendo trocadilhos pouco convencionais. Anikah comentou para a revista PEOPLE que não esperava tal explosão de feedback, mas que se sentia fascinada com a conversa que seu conteúdo gerou nas redes sociais. O TikTok, com seu padrão de viralização repentina, nunca se mostrou tão imprevisível.
Conforme o vídeo se espalhava, Anikah percebeu que os comentários estavam divididos. Muitos apoiaram sua decisão de não revelar o nome da filha, enquanto outros criticaram a falta de transparência, considerando que um conteúdo que alude à filha necessariamente deveria revelar mais sobre ela. “Um comentarista até escreveu: ‘Não vai revelar o nome da criança, mas coloca o rosto na internet.’ Esse tipo de crítica a deixou perplexa. Para Anikah, o nome da filha é motivo de carinho e privacidade, não um bizarro produto de entretenimento a ser explorado nas redes sociais,” comentou.
A mãe reiterou que sua intenção nunca foi expor sua filha, afirmando que mesmo nas interações online, ela prefere usar um apelido para preservar a identidade da menina. “Não pensei que as pessoas realmente se importassem tanto assim,” disse Anikah. Ela enfatizou que as brincadeiras iniciais eram apenas isso, piadas, e nunca tiveram a intenção de expor dados pessoais.
Apesar do choque que o retorno negativo trouxe, Anikah opta por manter a privacidade da criança, afirmando que “não deveria ser necessário compartilhar a vida pessoal só porque compartilho algumas partes dela na internet.” Essa situação se torna um reflexo da sociedade digital atual, onde a linha entre o público e o privado frequentemente se mistura, gerando conflitos e expectativas na audiência. “As pessoas têm expectativas altas e um senso de direito que eu não acho que se aplique ao compartilhamento de qualquer detalhe da vida de alguém, só porque essa pessoa publica uma parte na internet,” acrescentou.
Refletindo sobre a experiência e o impacto que teve, Anikah afirma que seu futuro no TikTok pode passar por uma mudança significativa. “Pensei que, com essa experiência, provavelmente compartilharei ainda menos sobre minha filha do que antes,” disse. “Ela pode nem aparecer mais nos meus vídeos. No entanto, ainda não tenho certeza e estarei definitivamente mais cuidadosa no futuro.” Assim, a situação revela não apenas o lado cômico de ser mãe na era digital, mas uma posição firme em defesa da proteção da infância e da privacidade em um mundo cada vez mais exposto.
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