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CNN —
Pep Guardiola, renomado treinador espanhol, anunciou que sua experiência à frente do Manchester City será a última em sua carreira de gestão em clubes. Em uma entrevista recente, ele expressou que, apesar de não considerar mais assumir um clube no longo prazo, um cargo de treinador de uma seleção nacional ainda está em seu horizonte, acrescentando uma dimensão intrigante a seus planos futuros. Guardiola, que acaba de assinar uma prorrogação de contrato até o verão de 2027, completará 11 anos como técnico do City, período em que conquistou impressionantes 15 grandes troféus e se tornou uma figura icônica no futebol mundial.
A decisão de Guardiola de encerrar sua carreira em clubes, embora distante, é clara. Ele afirmou categoricamente: “Não vou me juntar a outro time. Não estou dizendo isso no longo prazo, mas não vou deixar para ir a outro país para treinar um clube. Eu não teria energia”. Essa declaração reflete não apenas sua dedicação ao Manchester City, mas também uma reflexão pessoal sobre sua carreira e suas prioridades. O treinador se mostrou ciente de sua necessidade de descanso, ponderando sobre a carga de trabalho intensa que acompanha o gerenciamento de um clube de elite. “Começar novamente, todo o processo de treinamento; não, não, não. Isso é muito desgastante”, completou ele em uma conversa descontraída com o chef espanhol Dani García em seu programa Desmontadito.
Quando questionado se aceitaria um cargo como técnico de uma seleção nacional após sua saída do City, Guardiola não descartou a possibilidade, dizendo: “Sim. Essa poderia ser (uma opção), mas isso é diferente. Não é (treinar) todos os dias, (jogar) a cada três dias”. Essa perspectiva sugere que ele ainda pode manter uma conexão com o futebol, mas em um formato que lhe permita mais flexibilidade e menos estresse diário. Guardiola ilustrou essa ideia afirmando que treinadores, assim como chefs, devem parar para observar e refletir sobre seu trabalho, a fim de buscar aprimoramento constante.
No entanto, as coisas não estão tão tranquilas atualmente no Manchester City, que luta para reencontrar a forma, tendo conquistado apenas uma vitória em suas últimas nove partidas. O time se preparava para enfrentar a Juventus na próxima rodada da Liga dos Campeões, após um empate frustrante em 2-2 contra o Crystal Palace no último sábado, o que deixou a equipe na 20ª posição no novo formato de 36 equipes da competição. Os oito primeiros avançarão automaticamente para as oitavas de final, o que torna a situação ainda mais crítica para o City.
Apesar das dificuldades recentes, a vitória convincente por 3-0 sobre o Nottingham Forest na semana anterior parecia indicar uma virada, mas a incapacidade de manter esse ímpeto fez aumentar as preocupações entre torcedores e analistas sobre o futuro imediato da equipe. Guardiola, sempre humilde e autoconsciente, continua a liderar sua equipe, mas com a clara percepção de que o tempo de gestão em clubes é limitado e que novos horizontes podem estar à frente.
Em suma, a declaração de Guardiola marca um momento significativo não apenas para ele como individuo, mas também para a história do Manchester City. Seu legado é inegável, mas o futuro se apresenta com novas questões e desafios à medida que ele pondera sobre sua próxima etapa profissional. Os fãs e analistas já começam a especular sobre quem poderá ser o próximo a assumir as rédeas do clube, que hoje se encontra em uma fase de transição crucial, enquanto Guardiola parece determinado a cumprir sua promessa de lealdade ao City até que o momento de dizer adeus finalmente chegue.
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