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Andrew Toth/Getty Images
Os colegas de Blake Lively no filme Sisterhood of the Traveling Pants expressaram publicamente seu apoio à atriz em uma postagem no Instagram no último domingo.
O compartilhamento do apoio ocorreu um dia depois que Lively protocolou uma queixa contra Justin Baldoni, seu co-estrela no filme It Ends With Us e diretor do longa, por assédio sexual e por uma alegada tentativa coordenada de destruir sua reputação.
No domingo, as co-estrelas de Sisterhood — America Ferrera, Amber Tamblyn e Alexis Bledel — emitiram uma mensagem conjunta de apoio à atriz.
“Como amigas e irmãs da Blake há mais de 20 anos, nós ficamos ao lado dela em solidariedade enquanto ela luta contra a campanha relatada para destruir sua reputação,” afirmaram. “Durante as filmagens de It Ends With Us, testemunhamos sua coragem ao pedir um ambiente de trabalho seguro para si e seus colegas de filmagem, e estamos chocadas ao ler as evidências de um esforço premeditado e vingativo que se seguiu para desacreditar sua voz. O mais perturbador é a exploração descarada das histórias de sobreviventes de violência doméstica para silenciar uma mulher que pediu segurança. A hipocrisia é assombrosa.”
O apoio foi demonstrado em meio a alegações graves contidas na queixa de Lively, que foi arquivada na última sexta-feira. A atriz reivindica que houve um encontro com todos os envolvidos na produção para tratar de suas queixas sobre um ambiente de trabalho hostil. Segundo informações do TMZ, seu marido, Ryan Reynolds, estava entre os presentes nesse encontro.
Durante esse encontro, Lively teria exigido que Baldoni cesasse ações alegadamente abusivas, como mostrar vídeos ou imagens nuas de mulheres, discutir uma suposta “dependência de pornografia” e fazer comentários sobre suas experiências sexuais na presença de Lively e outros, além de abordar temas sobre as partes íntimas da equipe de filmagem e perguntar sobre o peso de Lively.
Além disso, Lively alegou que Baldoni e a equipe se envolveram em uma campanha de “manipulação social” para “destruir” sua reputação. A queixa inclui 22 páginas de mensagens de texto trocadas entre o publicitário de Baldoni e Melissa Nathan, que dirige sua própria empresa de gerenciamento de crises, sobre como ele “quer que (Lively) se sinta como se pudesse ser enterrada”, para o qual Nathan respondeu: “não podemos escrever que iremos destruí-la.”
Em uma declaração ao The New York Times, Lively expressou o desejo de que sua ação legal ajude a revelar as táticas retaliatórias sinistras que visam prejudicar aqueles que falam sobre má conduta e ajudem a proteger outros que possam ser alvos.
Por sua vez, o advogado de Baldoni e da produtora The Wayfarer Studios, Bryan Freedman, disparou contra as alegações de Lively, considerando-as “vergonhosas”. Freedman criticou a atriz e seus representantes por fazerem acusações graves e que, segundo ele, foram categoricamente falsas contra Baldoni e a produtora, sugerindo que isso seria uma tentativa desesperada de consertar sua imagem prejudicada.
Após a veiculação da queixa de Lively, a WME dispensou Baldoni como cliente. A agência também representa Lively e Reynolds, evidenciando o impacto que o caso teve na carreira do ator.
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