Os talentosos atores sul-coreanos Song Joong Ki e Lee Hee Joon, protagonistas do aguardado filme “Bogotá: Cidade dos Perdidos”, participaram de uma entrevista reveladora para a edição de janeiro da Harper’s Bazaar Korea, onde abordaram não apenas suas interpretações, mas também o que aprenderam um com o outro durante as filmagens. Dirigido por Kim Sung Je, esse thriller de crime não apenas promete prender a atenção do público, mas também mostra a complexidade das relações interpessoais em um cenário repleto de desafios.
Ambientado na Colômbia durante a crise do FMI, o filme conta a história de Guk Hee, interpretado por Song Joong Ki, que se muda para Bogotá em busca de novas oportunidades. Lá, ele se envolve com Soo Young, uma corretora de aduanas interpretada por Lee Hee Joon, e com Sergeant Park, um importante membro da comunidade coreana local. A atmosfera da filmagem, conforme descrita na entrevista, foi marcada por um jogo de tensões e conflito entre os personagens, o que se reflete nas fotos produzidas durante o ensaio fotográfico.
Em relação aos desafios que enfrentou ao interpretar Guk Hee, Song Joong Ki comentou que, entre os personagens que ele desempenhou recentemente, Guk Hee é o mais proativo. “Ele não mostra isso externamente, mas existe um desejo incontrolável fervendo dentro dele”, explicou. Ao fazer uma comparação com seus papéis anteriores, como Kiwan em “Meu Nome é Loh Kiwan” e Chi Geon em “Hopeless”, ele observou que Guk Hee se destaca por possuir uma ambição notável de ter sucesso e levar uma vida respeitável.
Por outro lado, Lee Hee Joon fez questões significativas sobre a sua abordagem do personagem Soo Young. Ele mencionou que sua performance foi moldada pela reflexão sobre como um antigo membro da elite se comportaria como contrabandista em uma sociedade tão diferente. A escolha de um traje que não o destacasse e a tentativa de parecer relaxado e autoconfiante foram intencionais, sendo que até mesmo a ideia de usar um relógio Rolex e ostentar um bigode foi explorada. “Embora ele deva agir de forma confiante, não queria que ele fosse muito agressivo. O desejo era torná-lo mais sedutor”, afirmou Lee Hee Joon.
Além disso, Song Joong Ki comentou sobre como ele admira Lee Hee Joon, dizendo que “tendo em vista que eu geralmente foco na floresta, ele é o tipo meticuloso que nota até mesmo as folhas nas árvores que eu não consigo ver. Ele possui ótimas habilidades de observação, assim como as pinturas que ele faz. Quero aprender com ele como explorar profundamente as razões por trás das ações de um personagem”. Essa troca de aprendizados entre os dois atores destaca a importância do apoio mútuo em um ambiente criativo tão intenso.
Lee Hee Joon, por sua vez, não hesitou em reconhecer as qualidades de seu coestrela. “Joong Ki possui uma calorosidade variada que acolhe a todos. No set, os protagonistas costumam estar demasiadamente ocupados lidando com seus próprios papéis, mas Song Joong Ki percebe até mesmo quando os atores coadjuvantes estão nervosos e se preocupa com todos”, mencionou ele, mostrando um lado mais humano em meio à pressão da atuação.
O pictorial e a entrevista na íntegra de Song Joong Ki e Lee Hee Joon podem ser conferidos na edição de janeiro da Harper’s Bazaar Korea. Enquanto isso, o público pode assistir Song Joong Ki em “Reborn Rich” e Lee Hee Joon em “Mouse”, disponíveis em sua plataforma de streaming favorita. O filme “Bogotá: Cidade dos Perdidos” promete ser um marco na carreira de ambos os atores, mostrando sua habilidade em aprofundar-se em personagens complexos e suas interações em uma trama cheia de emoção e suspense.
O comprometimento dos atores em aprender um com o outro, não apenas nas atuações, mas principalmente em seus métodos e processos criativos, abre espaço para uma discussão sobre o valor do trabalho colaborativo no cinema. O mundo do entretenimento está sempre em evolução, e “Bogotá: Cidade dos Perdidos” parece ser mais um exemplo de como a arte pode surpreender e tocar o público de maneiras inesperadas. Os fãs certamente aguardarão ansiosamente pelo lançamento, que promete um mergulho profundo nas emoções humanas em um contexto explosivo e culturalmente rico.