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O 2025 Globo de Ouro trouxe glamour e entretenimento ao salão do Beverly Hilton, onde celebridades se reuniram para a entrega das estatuetas nas categorias de televisão e cinema. E, como sempre, o evento não decepcionou, trazendo momentos emocionantes e discursos marcantes. No entanto, uma figura eminente estava totalmente ausente das conversas da noite: o presidente eleito Donald Trump.

Embora a anfitriã Nikki Glaser tenha feito uma breve piada sobre a dificuldade de Hollywood em evitar a reeleição de Trump em novembro, a maioria das discussões não tocou no tema dos perigos que podem estar por vir sob sua administração. A sensação predominante teve um tom de ansiedade, refletido pela própria Glaser quando ela finalizou sua piada com um olhar nervoso e um “Eu estou assustada.”

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O Globo de Ouro, tradicionalmente um evento irreverente e de descontração, tem sido palco para posicionamentos políticos e discursos passionais de seus apresentadores e vencedores. A diferença notável entre a cerimônia atual e a de 2017, quando Trump foi eleito pela primeira vez, é perturbadora. Naquela ocasião, Meryl Streep utilizou seu momento no palco para denunciar o comportamento do então presidente, fazendo apelativos apelos pela defesa da liberdade de expressão. As palavras dela ecoaram não apenas nas redes sociais, mas motivaram muitos a se juntarem à #Resistance, uma força que surgiu em resposta às políticas de Trump na época.

As edições subsequentes do Globo de Ouro tornaram-se vitrines do ativismo político de Hollywood. Os temas feministas, direitos abertamente LGBTQ e questões de inclusão eram comuns. Porém, o clima na cerimônia deste ano foi drasticamente diferente. A evitação da menção a Trump pode ser atribuída a múltiplos fatores, como primeiro a desilusão com a política de Hollywood que foi claramente arrastada pelas eleições recentes. A eleição da vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, que mobilizou muitas celebridades, culminou numa derrota para os liberais e gerou um certo ressentimento dentro da comunidade artística.

Kelly Jones e outros especialistas em mídia social alertaram que a retórica barulhenta de Hollywood, que costumava ser uma força vital, não está mais ressoando da mesma forma com o público. A pesquisadora da Hollywood Reporter indicou que menos da metade dos 2000 entrevistados na recente pesquisa realizada não acreditavam que as vozes de estrelas fossem eficazes na condução da mudança. As consequências disso geraram um impacto significativo na maneira como os artistas abordam sua presença política, especialmente durante eventos de alta visibilidade como o Globo de Ouro, fazendo com que muitos refreassem discussões abertas sobre política.

Em seu discurso, Glaser também tocou na realidade de que, sim, “se Oprah e Taylor não conseguem convencer as massas, quem sou eu para acreditar que eu consigo?” Essa epifania, embora não identificada formalmente, parece ser um eco do que muitos na indústria foram forçados a confrontar: a compreensão de que, talvez, menos não seja sempre mais em questões que necessitam de uma voz ativa. Para muitos artistas, a luta pela aceitação e pela defesa de seus valores pode sentir-se como uma tentativa vã, especialmente em uma era onde as opiniões foram polarizadas e a política tornou-se um espaço de confronto.

O Globo de Ouro 2025 se estabeleceu assim como um referencial das novas dinâmicas de Hollywood, onde o silêncio sobre Trump não se enganou apenas como uma omissão, mas como um reflexo de um recalibrado senso de inglês sobre a política que agora permeia entre muitos artistas na indústria. A grande pergunta que nos resta é: será que, neste novo clima, a arte e a política podem realmente coexistir ou estamos presenciando o desvanecer de uma era de vozes amplificadas? Sem dúvida, o debate ainda está longe do fim, mas fica claro que o caminho à frente exigirá uma abordagem mais reflexiva e menos reativa.

A produção do Globo de Ouro é de propriedade da Dick Clark Productions, parte da Penske Media Eldridge, uma joint venture entre a Penske Media Corporation e a Eldridge que também possui a Hollywood Reporter.

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