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As chamas que consomem Los Angeles trazem um ar de urgência. Contudo, nesta manhã, enquanto a votação para as nomeações do Oscar se inicia, a SAG-AFTRA anunciou seus indicados para a 31ª edição do SAG Awards. É momento de refletir sobre quem e o que a comissão de nomeações, composta por 2.500 membros, escolheu destacar e ignorar.
Como era de se esperar, o guild, conhecido por sua inclinação populista, abraçou com entusiasmo dois blockbusters amplamente aclamados: a adaptação da Broadway da Universal, Wicked, que liderou com cinco indicações, incluindo uma para dublês, e o drama sobre Bob Dylan da Searchlight, A Complete Unknown, com quatro indicações. Ambas as produções arrecadaram várias indicações individuais para atuação, incluindo nomes incertos como o de Jonathan Bailey na primeira e Edward Norton e Monica Barbaro na segunda, além das indicações para melhor elenco. Muitos consideram esse prêmio a versão do SAG Awards para melhor filme. As outras três produções indicadas na mesma categoria foram, como esperado, Anora da Neon, Conclave da Focus e Emilia Pérez da Netflix.
Entretanto, não devemos nos deixar levar por suposições sobre a composição e os gostos da comissão de nomeações, que optou por decisões audaciosas ao escolher obras menos mainstream em detrimento de opções mais consagradas. Os eleitores optaram por não apenas uma, mas duas surpresas ao nomear a pequena produção independente da Roadside, The Last Showgirl, para as categorias de atriz principal e atriz coadjuvante, com Pamela Anderson e Jamie Lee Curtis, respectivamente, além da indicação de ator principal para Daniel Craig no filme Queer da A24, e indicações para Jeremy Strong em The Apprentice e Danielle Deadwyler em The Piano Lesson.
Ao mesmo tempo, nomes de estrelas de prestígio como Angelina Jolie como atriz principal de Maria na Netflix, Denzel Washington no papel de ator coadjuvante em Gladiator II da Paramount, e Nicole Kidman como atriz principal em Babygirl da A24 foram deixados de fora da lista de nomeações. Uma pequena consolação para outros grandes nomes que não receber um reconhecimento individual foi para Selena Gomez e Isabella Rossellini, assim como John Lithgow e Stanley Tucci, que ainda ficam com o prêmio, uma vez que estão nas listas de culto por seus respectivos papéis de elenco.
Os casos mais intrigantes se referem a decisões mistas, que indicam que os membros da comissão assistiram a um filme, mas tiveram sentimentos conflitantes sobre ele. Por exemplo, Colman Domingo de Sing Sing da A24 recebeu indicações para ator principal, mas não para seu colega de equipe, Clarence Maclin. O mesmo ocorre com Adrien Brody em The Brutalist da A24, se tornando uma tendência evidente.
Considerando que a SAG-AFTRA não é apenas populista, mas também composta predominantemente por americanos, receber uma indicação era sempre uma tarefa árdua para figuras como Fernanda Torres de I’m Still Here, Joan Chen de Dìdi e Marianne Jean-Baptiste de Hard Truths. Assim, não há muito que se extrair do fato de que esses talentos foram esquecidos.
A fase final da votação do SAG Awards inicia-se em breve, no dia 15 de janeiro, e se estende até 21 de fevereiro. Preparem-se para mais surpresas e emoção ao longo do caminho, pois a cada nomeação, o prestígio do evento cresce, e com ele a expectativa sobre quem levará para casa o cobiçado prêmio.
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