A música tem a increíble capacidade de conectar pessoas de diferentes mundos, em todas partes do planeta. Em uma recente entrevista para a W Magazine, Ariana Grande, a aclamada cantora e compositora, compartilhou um relato que vai além do que a maioria dos fãs poderia imaginar. Aproveitando seu estilo autêntico e divertido, a artista revelou a situação em que se encontrou com sua ídola, a estimada Imogen Heap. Para muitos, essa seria uma experiência de sonho, mas Ariana não pôde deixar de sentir um frio na barriga e uma certa apreensão, o que a levou a pensar que poderia estar passeando em um enredo de filme de terror.
Aos 31 anos, Ariana Grande revelou que a primeira vez que recebeu uma mensagem de Heap a deixou em estado de choque. “Imogen Heap é meu ídolo — minha número um, a música, compositora, produtora de todos os tempos”, declarou a artista conhecida pelo seu papel em Wicked. A linguagem enfática que Grande usou reflete não apenas seu amor pela música, mas também a profunda admiração que sente por Heap. O convite para se encontrar com a artista de 47 anos foi algo que Grande inicialmente considerou uma farsa, confessando aos seus fãs: “Eu pensei que estava sendo enganada.” Essa afirmação retrata um sentimento comum entre os admiradores, mas também ilustra a idiossincrasia que muitas vezes acompanha a vida de uma celebridade.
O encontro, que deveria ser o culminar de anos de admiração, foi cercado de ansiedades. Ela relembrou que, quando recebeu o convite de Heap, teve uma sensação de que ia ser “morta”, algo que não é muito comum entre estrelas de seu caliber. “Ela [Heap] foi tão legal. Ela é brilhante de todas as maneiras,” relatou Ariana, uma frase que deixa evidente não apenas sua admiração, mas também sua vulnerabilidade diante de um grande ícone musical.
Durante mais de uma década, Grande expressou abertamente sua paixão pela música de Heap, tendo inclusive compartilhado uma versão da faixa “Just for Now” em seu canal do YouTube em 2013, demonstrando que a admiração se traduzia em uma influência prática. Em várias entrevistas, incluindo uma com a Billboard no mesmo ano, Ariana enfatizou seu status como fã número um da cantora britânica. Suas palavras se tornaram uma verdadeira ode à genialidade musical de Heap, afirmando: “Aprecio tanto sua musicalidade. O cérebro dela é um paraíso musical. Cada único elemento de cada uma de suas músicas é tão intricado e eu simplesmente não me canso dela.” Podemos até imaginar o quanto cada letra e melodia de Heap impactaram a trajetória musical de Ariana, inspirando-a a criar seu próprio som.
A interação entre as duas artistas se intensificou ao longo do tempo, especialmente com Heap relatando que a mãe de Ariana entrou em contato para convidá-la a um jantar em celebração ao 21º aniversário de Grande. O que poderia ser uma simples reunião tornou-se uma série de situações inusitadas, incluindo Ariana chegando à casa de Heap na zona rural de Londres e se perdendo, o que reforçou ainda mais as suas apreensões. Heap, que percebeu o nervosismo de Grande, aos poucos desmontou a ansiedade de sua jovem fã, deixando claro que a realidade era muito menos aterrorizante do que o que Ariana tinha imaginado.
Após o primeiro encontro bem-sucedido, Grande mostrou-se inspirada e até utilizou um par de luvas de alta tecnologia, conhecidas como Mi.Mu, projetadas por Heap, durante sua turnê Honeymoon em 2015. Essas luvas permitiram que ela criasse sons apenas com gestos físicos, estimulando uma nova forma de interação artística. A conexão entre as duas não parou por aí: Ariana reimaginou a faixa “Goodnight and Go” de Heap para seu álbum de 2018, “Sweetener”, confirmando assim a longa jornada de influência mútua entre as duas músicas.
Imogen Heap, por sua vez, não poderia estar mais satisfeita com a interpretação de Ariana, descrevendo como “um presente” ver sua canção ganhar nova vida através de uma artista tão expressiva. Ela destacou ainda o impacto significativo que a popularidade de Grande teve em sua música, especialmente com a arrecadação de novos ouvintes. Esse intercâmbio musical ressalta a beleza do mundo da música, em que os artistas não só se influenciam, mas também se motivam a levar suas obras a novos públicos.
Recentemente, Imogen Heap também se viu no centro das atenções com sua canção “Headlock”, que voltou a ganhar popularidade em plataformas como o Spotify, em parte devido a uma tendência no TikTok. Este fato demonstra que a música tem um ciclo interminável, onde clássicos se reinventam e continuam ressoando com a nova geração.
Assim, o relato de Ariana Grande sobre seu encontro com Imogen Heap revela um panorama rico de admiração, nervosismo e a beleza das conexões artísticas. A música, afinal, não é apenas um meio de expressão, mas uma ponte que liga as vidas de pessoas que, embora distantes em suas jornadas, encontram ressonância nas melodias e letras que compartilham. E para os fãs, esses momentos de vulnerabilidade e autenticidade são sempre uma lembrança de que, no fundo, todos nós somos apenas humanos.
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