Camille Grammer, ex-participante de “Real Housewives of Beverly Hills”, não é nova no cenário das queimadas californianas. Recentemente, o incêndio na região de Pacific Palisades a fez reviver memórias dolorosas do devastador incêndio Woolsey, que ocorreu há sete anos e consumiu mais de 96.000 acres de terra, levando à destruição de 1.643 estruturas, incluindo sua própria casa em Malibu. A falta de água para combater as chamas durante o incêndio Woolsey é uma experiência que Grammer não pode esquecer facilmente e, à medida que os incêndios voltam a ameaçar comunidades ao redor de Los Angeles, sua angústia está claramente à mostra.

Na manhã de um dia ensolarado, enquanto as chamas devoravam o mato seco, Camille as observou com preocupação. “O que aconteceu com minha casa poderia voltar a acontecer a qualquer momento,” desabafou ao PEOPLE. A lembrança de 2018 ainda é forte em sua mente, quando os bombeiros que tentaram salvar sua residência no incêndio Woolsey chegaram ao local apenas para descobrir que não havia pressão de água suficiente. “Eles disseram: ‘Desculpe. Não podemos fazer nada. Não temos pressão suficiente.’ Estavam frustrados, mas fizeram o melhor que podiam,” relembrou.

Camille Grammer's Malibu mansion that was destroyed in the Woolsey fire

Camille ficou profundamente tocada pela coragem dos bombeiros que estavam lá para salvar o que podiam. “Eles se concentraram em salvar meus pertences, como veículos e obras de arte. Não pedi por isso, mas foi realmente gentil da parte deles. Não havia água suficiente para salvar a casa, mas eles se preocuparam com os bens,” ela compartilhou.

Atualmente, com os ventos soprando a mais de 100 milhas por hora na área, a incerteza torna-se uma companheira constante. “Não tenho conseguido dormir bem. Estou sempre pensando nos amigos que perderam suas casas. Meu coração está partido pela perda de comunidades e vidas. É horrível,” disse Grammer, ressaltando a conexão emocional que muitos sentem em tempos de crise. Embora sua casa esteja segura por enquanto, a memória dos incêndios passados a mantém em estado de alerta. “Você nunca sabe se os ventos vão aumentar novamente e em que direção eles vão soprar. É um jogo de esperar e ver,” comentou.

A ex-moradora de Malibu está atenta à situação e faz uma oração constante pela segurança de todos em sua comunidade, especialmente pelos bombeiros. A luta do corpo de bombeiros é uma preocupação que ela expressa com grande gratidão: “Esses bombeiros são incríveis. Eles colocam suas vidas em risco o tempo todo para salvar pessoas, comunidades e lares, tentando fazer o melhor sob condições horríveis.”

A questão da infraestrutura também preocupa Camille. “Precisamos repensar e reconstruir a infraestrutura. Os sistemas de fornecimento de água precisam ser revisados para que possamos bombear água para as áreas mais altas, onde algumas dessas casas estão localizadas. É um grande problema, realmente um quebra-cabeça,” alertou.

Apesar das dificuldades enfrentadas pela comunidade, Camille relatou uma sensação de solidariedade que prevalece. “Só de ouvir os relatos de amigos que estão passando por essa perda é devastador. Existe um sentimento de desespero, especialmente quando se pergunta: o que podemos fazer?! Mas, por experiência própria, percebo que, no final das contas, a vida é mais importante do que a casa,” refletiu.

Camille enfatizou a necessidade de apoiar uns aos outros: “É vital, em tempos como este, que os vizinhos se unam e as comunidades se ajudem mutuamente.” O cenário de incêndios florestais em Los Angeles serve como um lembrete sombrio e, ao mesmo tempo, inspirador do que realmente importa: a conexão humana e a capacidade de reconstruir o que foi perdido.

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