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[Esta história contém spoilers do sexto episódio de Dexter: Original Sin, “A Alegria de Matar.”]
Recentemente, ficou claro que o spin-off Dexter: Original Sin proporciona uma enorme diversão aos espectadores. No entanto, a recente pausa na série deixou muitas questões e desfechos em aberto, especialmente considerando as revelações chocantes do último episódio antes da pausa.
Com narrações da voz do icônico Michael C. Hall, que retorna como Dexter, o elenco é completamente novo, trazendo uma nova energia a personagens clássicos que os fãs conhecem e amam. A série de pré-c sequela conseguiu entrar novamente no espírito original da franquia, sendo comparável a um Muppet Babies com a temática do Miami Metro PD.
Essa nova abordagem em Original Sin, reforçada por um toque nostálgico, trouxe de volta muitos dos elementos que se tornaram marcas registradas da série original, como as cenas de “kill room”, análises de manchas de sangue e perseguições dramáticas. Essa fidelidade ao tom e à estética do que fez de Dexter um sucesso inicial deve-se, em grande parte, à direção do criador Clyde Phillips, que tem uma mão diretamente na construção deste novo enredo.
Em uma conversa exclusiva com The Hollywood Reporter, Phillips se declarou “o cara mais sortudo do mundo”. Ele ficou emocionado ao relatar como conseguiu escalar todos os seus atores favoritos e descreveu o elenco como uma equipe muito unida, que tem proporcionado um ambiente caloroso e amigável mesmo enquanto as tramas se tornam mais sombrias.
O sexto episódio termina com Dexter a caminho do pântano para se livrar de sua mais recente vítima, o serial killer Levi Reed (Jeff Daniel Phillips). Antes que ele possa concluir essa tarefa, a polícia já havia chegado ao local, tendo descoberto alguns dos corpos de suas antigas vítimas. Ao longo da série, aprendemos que Dexter acabará por usar a Baía de Havana como um lugar para se desfazer de suas vítimas. Phillips discutiu como decidiu “prequelizar” esse aspecto da carreira de Dexter, observando que, ao contrário do personagem já formado na série original, este Dexter ainda está cometendo erros que impulsionam a narrativa e levam a novas revelações.
No episódio anterior, uma das cenas mais impactantes acontece quando o pai de Dexter, Harry, é colocado na mesa de matar. Esse momento disruptivo reverte as expectativas do público, já que, geralmente, quem chega à mesa de Dexter não tem chances de sair. Phillips comentou que essa cena, uma das primeiras a serem escritas, demonstrava inclusive a capacidade de Dexter em confrontar o próprio pai, um policial que representa a máxima da moralidade.
Entre outros detalhes, Phillips revelou que a série está repleta de “Easter eggs” e referências que fazem parte do rico universo de Dexter. Referências a momentos emblemáticos do passado e sutis acenos aos fãs são um separador de águas que aumenta o suspense e a conexão entre os novos episódios e suas raízes. Ele ainda fez uma menção especial ao retorno de elementos icônicos como o caminhão de gelo que sempre foi um sinal da presença do “herói” desses crimes proferidos.
Em suma, Dexter: Original Sin não apenas honra suas origens, mas também se expande, criando novas tramas emocionantes e personagens fluídos. A série parece manter um balanço intrigante entre os fãs fiéis da série original, ao mesmo tempo que oferece novas histórias que cativam uma nova geração. A cada novo episódio, o espectador é convidado a se aprofundar ainda mais na psique de Dexter como nunca antes.
Novos episódios de Dexter: Original Sin são disponibilizados às sextas-feiras na Paramount+, com exibição linear aos domingos às 22 horas. Os fãs podem ler mais sobre a série na nossa cobertura detalhada sobre o retorno de Dexter e seguir todas as referências da temporada que vão surgindo.
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