Na última quinta-feira, 9 de janeiro, Glenn Close, a aclamada atriz de 77 anos, participou do programa “Watch What Happens Live!” e se viu em uma conversa nostálgica sobre suas experiências de atuação, particularmente em relação a um dos seus personagens mais memoráveis. Durante o popular segmento “Plead the Fifth”, o apresentador Andy Cohen aproveitou a oportunidade para perguntar a Close sobre seu melhor beijo em cena, o que deu origem a uma série de lembranças e reflexões sobre sua carreira e suas conexões no mundo do cinema.

Quando questionada por Cohen sobre quem foi seu melhor beijo em um filme, ela fechou os olhos por um instante e imediatamente respondeu: “Robert Redford. Em O Natural.” Essa declaração trouxe à tona não apenas a lembrança nostálgica do momento, mas também uma pincelada de lamentação da parte de Glenn, que disse: “Eu só consegui beijá-lo uma vez.” Essa revelação provocou risos na plateia e uma reação curiosa do apresentador, que questionou, “Apenas uma única tomada?” Close, com um sorriso, esclareceu que, embora o filme tenha apenas uma cena de beijo, talvez tenham realizado duas tomadas, antes de compartilhar uma anedota sobre seu personagem que também o expulsou do apartamento: “Mas eu acabei com ele no filme.”

O filme “O Natural”, lançado em 1984, se tornou um clássico do cinema, onde Robert Redford interpreta Roy Hobbs, um jogador de beisebol de meia-idade que repentinamente se torna uma lenda do esporte. Glenn Close, por sua vez, desempenha o papel de Iris Gaines, a namorada de Hobbs com quem ele, sem saber, compartilha um filho. A conexão entre os personagens e a intensidade do relacionamento são parte da razão pela qual o filme continua a ressoar profundamente entre os fãs de cinema.

Robert Redford e Glenn Close em O Natural

Durante a conversa, Cohen também aproveitou a oportunidade para perguntar a Close sobre suas oito indicações ao Oscar ao longo de sua carreira e qual delas ela acredita que merecia mais o prêmio. Com bom humor, ela respondeu: “Todas elas!” Essa afirmação encantou o público e demonstrou a leveza com que Close encara suas experiências na indústria cinematográfica, apesar de nunca ter ganho um Oscar, uma questão frequentemente discutida em relação à sua trajetória. O fato de que Close tem sido indicada para papéis em filmes renomados como O Grande Chill, Hillbilly Elegy e Perigosas Amizades somente provou ainda mais a qualidade de seu trabalho.

Glenn Close no Globo de Ouro

Close tem uma perspectiva admirável sobre o reconhecimento que recebeu. No passado, ela abordou com a Associated Press seu vínculo com o Oscar, afirmando: “Primeiramente, eu não acho que sou uma perdedora. Quem nessa categoria é um perdedor? Você está lá, é uma homenagem de seus colegas por seu trabalho.” Essa visão é um reflexo do profissionalismo e da paixão que tem pela atuação, destacando que, para ela, o sucesso não se resume a prêmios, mas sim ao compromisso com a arte.

Ela fez uma defesa interessante sobre a dinâmica da imprensa em relação aos vencedores e perdedores nas premiações do cinema, remarkando: “E honestamente, sinto que a imprensa gosta de criar categorias de ganhadores e perdedores. E então dizem: ‘Quem está mais mal vestido?’ ou ‘Quem fez o pior discurso?’ Esqueça isso. Não é sobre isso.” Em um tom mais descontraído, ela ainda acrescentou: “Eu digo: que se danem!” mostrando que seu espírito e humor permanecem intactos, não importa a situação.

Em uma entrevista anterior, Close refletiu sobre a sua trajetória e ressaltou que atuar vai muito além da conquista de prêmios. “É além de mim,” ela disse em uma conversa com Pete Davidson para o programa “Actors on Actors” da Variety, reafirmando que seu objetivo principal sempre foi entregar um trabalho de qualidade, que a preenche e a satisfaz como artista. Close concluiu com um toque de humor: “Pode ser legal nunca ganhar um. Eu não me importaria de ser levada em uma cadeira de rodas quando eu for velha e drolegante, com uma peruca cinza cobrindo minha cabeça careca.” A risada que se seguiu ilustra o quanto a artista valoriza a liberdade de atuar e a conexão emocional que vem com isso.

Assim, Glenn Close deixa claro que o verdadeiro valor de sua carreira não se mede apenas em estatuetas, mas nas histórias que ela ajudou a contar e nas emoções que conseguiu transmitir ao longo de sua trajetória. Seus aplausos e lembranças, como a que teve com Robert Redford, ecoam entre seus fãs, que frequentemente celebram seu imenso talento e contribuição ao cinema.

Leia mais sobre o que Close disse em sua conversa e descubra mais sobre sua carreira e conquistas.

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