Os últimos incidentes trágicos ocorridos no Dia de Ano Novo em locais como Nova Orleans e Las Vegas, onde veículos da Turo estiveram envolvidos, trouxeram à tona uma série de questionamentos sobre a segurança e os processos de verificação de motoristas da empresa de compartilhamento de carros. Em uma entrevista concedida à CNBC, o CEO Andre Haddad declarou que, até o momento, não havia sido identificado quaisquer “sinais vermelhos” indicando comportamento suspeito por parte dos motoristas envolvidos nos trágicos eventos.

Durante a entrevista, Haddad mencionou que o suposto agressor em Nova Orleans e o motorista do Cybertruck que foi destruído por explosivos próximos ao Hotel Trump em Las Vegas eram ambos membros das Forças Armadas, com um desses motoristas tendo sido dispensado honra. De acordo com a Turo, a empresa realiza verificações de antecedentes em seus usuários, e ambos os motoristas tinham autorização válida para dirigir ao alugarem os veículos.

A plataforma de aluguel de carros Turo utiliza mais de 50 pontos de dados em seus algoritmos para avaliar os usuários, incluindo características dos veículos, dados sobre os locatários e informações sobre a localização do carro alugado. Esses dados são usados para compilar pontuações de risco, segundo uma declaração divulgada pela empresa na última sexta-feira. Haddad afirmou que essa abordagem é fundamental para manter um sólido histórico de segurança, que a empresa tem construído ao longo dos últimos quatro anos.

O foco da Turo, neste momento, tem sido lidar com as consequências dos ataques e colaborar com as autoridades na investigação dos eventos. Haddad também observou que, apesar da tragédia, não houve um impacto imediato significativo nas operações da empresa, mas enfatizou a prioridade em dar suporte à investigação em curso.

Uma viatura de incêndio e um veículo da polícia operam próximo ao local onde várias pessoas foram mortas em um ataque durante as celebrações de Ano Novo em Nova Orleans.

A fire truck and a police vehicle operate near the site where people were killed by a man driving a truck in an attack during New Year’s celebrations, in New Orleans, Louisiana, on January 1st.
Crédito: Octavio Jones/Reuters

Haddad reiterou a confiança da empresa em seu histórico de segurança e confiabilidade. “Como podemos melhorar ainda mais? Queremos fazer tudo ao nosso alcance para ajudar a reduzir tais atos horríveis no futuro”, explicou o executivo, destacando o compromisso contínuo da Turo com a segurança e a responsabilidade.

A Turo, em um comunicado divulgado na sexta-feira, informou que já facilitou 27 milhões de viagens, somando mais de 90 milhões de dias reservados e 8,6 bilhões de milhas dirigidas ao longo de seus 12 anos de história, destacando que menos de 0,10% das viagens da plataforma resultaram em incidentes graves, como roubo de veículos.

Atualmente, a Turo possui 350.000 listagens de veículos ativas e 3,5 milhões de usuários “convidados” em sua plataforma, distribuídos por cinco países, segundo um registro apresentado para sua oferta pública inicial (IPO).

Em resposta aos incidentes que ocorreram, a Turo demonstra uma preocupação genuína com a segurança de seus clientes e a integridade de sua plataforma. A empresa se coloca à disposição das autoridades para cooperar nas investigações e reforçar seu compromisso em proporcionar um ambiente seguro para todos os usuários.

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