A tragédia que aconteceu no Dia de Ano Novo em Nova Orleans deixou uma cidade em choque e uma investigação em andamento que visa esclarecer o que levou a um ataque mortal. Um caminhão guiado por Shamsud-Din Jabbar, um ex-militar de 42 anos de Texas, invadiu uma multidão de foliões na famosa Bourbon Street, resultando na morte de pelo menos 15 pessoas e deixando dezenas de feridos. A investigação foi classificada como um ato de terrorismo pelo FBI, e autoridades estão se aprofundando nas motivações do atacante, assim como na possibilidade de que ele não tenha agido sozinho.

Identificado como um cidadão americano com um histórico militar que incluiu um ano de serviço no Afeganistão, Jabbar foi dispensado em 2015 e nos últimos anos trabalhava no setor imobiliário. A obra de terror começou nas primeiras horas de quarta-feira, pouco após a virada do ano de 2025, quando ele utilizou uma caminhonete elétrica Ford para atingir os festeiros reunidos nas celebrações de Ano Novo. A cena se transformou rapidamente em um campo de batalha quando Jabbar desceu do veículo e começou a disparar contra os policiais que responderam ao ataque. O que poderia ter sido uma tragédia ainda maior foi contido quando ele foi neutralizado após embates armados com os oficiais, onde a polícia o atingiu e ele foi declarado morto no local.

Desde o incidente, as autoridades têm enfatizado a importância de descobrir se Jabbar tinha cúmplices. A superintendente do Departamento de Polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, declarou em uma entrevista que as investigações estão em curso para determinar se ele agiu sozinho ou se havia outros envolvidos em seu ato. A procuradora-geral da Louisiana, Liz Murrill, sustentou que, com base em evidências coletadas, pode haver mais pessoas ligadas a Jabbar que estiveram envolvidas no ataque.

Desde o ataque, a investigação revelou descobertas alarmantes. Um bandeira do ISIS foi encontrada no engate do trailer do caminhão, além de que foi identificado que Jabbar havia feito postagens em redes sociais nas horas que antecederam o ataque, manifestando inspiração no grupo terrorista e expressando um desejo de cometer homicídio. O presidente Joe Biden, em um pronunciamento televisionado, confirmou as investigações em andamento realizadas pelo FBI e expressou condolências às vítimas e suas famílias, demonstrando a gravidade da situação.

Mapa mostra a trajetória do veículo durante o ataque em Nova Orleans

Mapa mostra a trajetória do veículo antes de colidir com a multidão na famosa Bourbon Street, no bairro francês de Nova Orleans, no Dia de Ano Novo.

Mais ainda, os investigadores descobriram armas e um possível dispositivo explosivo improvisado (IED) no veículo de Jabbar, que, segundo o FBI, pode indicar um planejamento mais extenso. Dispositivos adicionais foram encontrados na área e já foram desativados por equipes de emergência. Além disso, um rifle com um dispositivo de supressão de som e colete à prova de balas foram recuperados, levantando preocupações sobre a capacidade e intenções reais do autor do ataque.

Informações que surgiram de um incêndio em um local de hospedagem onde Jabbar estava hospedado também levantaram questões sobre a possibilidade de cúmplices. A procuradora-geral Murrill afirmou que o incêndio ocorreu em um intervalo de tempo que poderia estar relacionado à operação do ataque, sugerindo que a presença de mais pessoas não pode ser descartada. O FBI continua a investigar as ligações do suspeito e apurar se ele estava realmente operando sozinho ou se contava com uma rede de apoio em suas ações violentas.

Como as investigações avançam, a comunidade de Nova Orleans permanece de luto pelas vidas perdidas e pelas feridas abertas. Este ataque brutal não só deixou um rastro de destruição, mas também deixou uma cidade inteira em alerta, reforçando a necessidade de atenção constante e vigilância frente a potenciais ameaças. Os cidadãos aguardam ansiosamente por mais informações e soluções enquanto o FBI e as autoridades locais trabalham incansavelmente para responder a perguntas que continuam a assombrar a cidade.

Para mais informações sobre o ataque e outros desenvolvimentos, acesse a cobertura completa na CBS News.

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