O Eat, But Better: Mediterranean Style é um guia essencial que apresenta um estilo de vida alimentar delicioso, orientado por especialistas, projetado para melhorar a saúde ao longo da vida. Não é à toa que a dieta mediterrânea voltou a ser reconhecida como a “melhor das melhores” em 2025, segundo o U.S. News & World Report. Este relatório, que avalia anualmente as dietas mais e menos benéficas com base na análise de especialistas em nutrição, atestou os múltiplos benefícios que essa abordagem alimentar oferece.
A dieta mediterrânea, que se destaca não apenas como uma dieta, mas como um verdadeiro estilo de vida, ganhou a reputação de ser uma das mais saudáveis do mundo ao priorizar o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, azeite de oliva e nozes. Este modelo alimentar privilegia a convivência familiar e a prática diária de exercícios, ao mesmo tempo em que limita o consumo de açúcar e recomenda porções modestas de laticínios e carnes, especialmente as vermelhas. O peixe, particularmente as variedades mais gordurosas como as sardinhas, é consumido em maior frequência.
Desde 2019, a dieta mediterrânea tem recebido constantes aplausos e reconhecimento, sempre se posicionando entre os primeiros lugares das listas de melhores dietas disponíveis no mercado. A importância dos aspectos sociais, ligado ao ato de se alimentar junto de amigos e familiares, também é uma característica marcante da proposta. Além disso, a dieta encoraja a prática de atividades físicas, o que a torna um candidato forte para um bem-estar geral duradouro.
Em edições passadas, o ranking de dietas elaborado pelo U.S. News & World Report variava entre o primeiro e o quadragésimo lugar, munido de uma medalha metafórica para a dieta que se destacava. Entretanto, a nova abordagem deste ano permite que os avaliadores, que são especialistas em nutrição, classifiquem as dietas em uma escala de cinco estrelas, similar a sistemas de avaliação de produtos em plataformas comerciais, como a Amazon.
Gretel Schueller, editora de saúde do U.S. News & World Report, expressou: “A nova abordagem permite que as pessoas tenham mais opções e uma experiência mais personalizada ao considerarem suas prioridades de saúde e objetivos alimentares.” A dieta mediterrânea, assim como a DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e a dieta flexitariana, recebeu mais de quatro estrelas na classificação, destacando-se como as melhores dietas em geral, as mais saudáveis e as mais fáceis de seguir.
Embora a dieta DASH tenha focado na limitação do sal para controle da pressão arterial e a dieta flexitariana permita um consumo ocasional de carne dentro de um regime predominantemente vegetarianos, todas as três abordagens são de base vegetal e sugerem limitar alimentos ultraprocessados e açúcares adicionados, alinhando-se com tendências nutricionais que priorizam saúde e bem-estar.
A nova avaliação das dietas e suas categorias
Além de reconhecer as melhores dietas em categorias gerais, o relatório de 2025 introduziu novas classificações específicas para dietas voltadas ao manejo de condições crônicas, como artrite, diverticulite, doença hepática gordurosa e síndrome do intestino irritável. A American Heart Association, por exemplo, qualificou a dieta DASH como a mais adequada para a saúde do coração, devido à sua aderência aos objetivos de alimentação saudável promovidos pela associação.
O novo ranking também oferece um espaço para destacar dietas que se amoldam a diferentes fases da vida, como a dieta ideal para mulheres na menopausa, que recebeu avaliação de 4,6 estrelas. A Dra. Stephanie Faubion, diretora do Centro de Saúde da Mulher da Mayo Clinic, enfatiza que não existe uma “dieta de menopausa” singular, mas que uma dieta baseada em alimentos integrais vegetais, baixa em óleos e rica em soja tem se mostrado benéfica.
Outras associações médicas concordam em que uma dieta plant-based, como a mediterrânea ou a DASH, é uma escolha adequada para gerenciar doenças inflamatórias, como a artrite. Jill Tyrer, editora na Arthritis Foundation, diz que uma dieta com baixa adição de açúcares, gorduras ruins, sal e alimentos processados é recomendada.
Contudo, muitos especialistas, como o Dr. Jesús Luévano Jr., professor assistente de gastroenterologia, alertam que uma avaliação global não deve substituir as orientações personalizadas de um médico ou nutricionista. A consulta médica é essencial, principalmente para indivíduos com condições gastrointestinais. Por exemplo, o enfoque individualizado na síndrome do intestino irritável pode requerer uma abordagem mais específica, visto que cada paciente pode ter gatilhos alimentares únicos.
O impacto das dietas na saúde continua a despertar interesse. Nos próximos anos, espera-se que mais pesquisas explorem as complexidades da nutrição e suas influências em diversas condições de saúde. Assim, manter-se informado e ter conversas produtivas com profissionais de saúde é fundamental para tomar decisões que favoreçam o bem-estar a longo prazo. Vivemos em uma era onde simplesmente seguir uma dieta não é mais suficiente; é a personalização e a atenção às necessidades individuais que realmente fazem a diferença.
Portanto, se você está pensando em mudar seus hábitos alimentares, vá além das listas e estimativas; converse com seu médico e encontre a dieta que se alinha melhor às suas necessidades e preferências pessoais.