Nicki Minaj enfrenta processo por agressão de ex-funcionário de turnê em meio a alegações de violência durante evento

Nicki Minaj está enfrentando um processo por agressão, agressão física e “infligir intencionalmente sofrimento emocional” por um ex-funcionário da turnê que afirma que ela o agrediu várias vezes após um show em Detroit em abril de 2023.

Segundo documentos apresentados na Corte Superior de Los Angeles na última sexta-feira e obtidos pela Billboard, Brandon Garrett alega que estava trabalhando como gerente dia a dia na turnê da rapper Pink Friday 2  no ano passado quando, no dia 21 de abril, Minaj (nome verdadeiro Onika Maraj) supostamente o atacou fisicamente durante uma discussão nos bastidores da Little Caesars Arena.

Na ação, Garret afirma que foi chamado para o camarim de Minaj nos bastidores naquele dia, onde ela o confrontou sobre ter um outro funcionário da turnê, o gerente de hospitalidade Luke Montgomery, pegando as prescrições de Minaj em seu lugar, pois ele estava ocupado com outras responsabilidades da turnê.

“A Sra. [Deb] Antney [ex-gerente] perguntou por que o Sr. Montgomery estava pegando as prescrições em nome da Ré Maraj”, lê-se na queixa, segundo a Billboard. “O autor respondeu que pediu ao Montgomery para pegar uma prescrição no passado porque a Ré Maraj queria isso imediatamente, mas o autor estava ocupado no local com a Ré Maraj na sala de troca rápida durante uma apresentação, pois uma das funções do autor era ajudar a Ré Maraj a se vestir durante as apresentações.”

Como resultado, Garrett afirma que Minaj ficou “visivelmente chateada” e “gritou com raiva” para ele: “Você está ficando louco ao ter ele pegando minha prescrição? Você perdeu a cabeça e se meu marido estivesse aqui, ele arrancaria seus dentes. Você é um homem morto caminhando. Você acabou de ferrar sua vida e nunca será ninguém, eu vou ter certeza disso.”

De acordo com a queixa, Minaj então supostamente “começou a gritar” para Montgomery, perguntando detalhes sobre que tipo de prescrição ele pegou e quando. Mas quando Montgomery não conseguiu se lembrar, Minaj supostamente “gritou” para ele “procurar em seu telefone até que encontrasse”.

Quando nem Montgomery nem Garrett conseguiram responder às perguntas de Minaj, a ação menciona que a rapper então “perguntou para ver o celular do Sr. Montgomery para ler a última mensagem de texto entre o autor e o Sr. Montgomery.” Montgomery supostamente ofereceu seu celular para Minaj ler, mas Garrett afirma que Minaj em vez disso “se aproximou muito de seu rosto” enquanto continuava a gritar.

As coisas continuaram a se intensificar, de acordo com a queixa, e Minaj “desferiu uma tapa aberta no autor do lado direito do rosto, fazendo sua cabeça balançar para trás enquanto seu chapéu voava de sua cabeça.” Nesse ponto, Garrett afirma que vários membros da equipe de segurança de Minaj “se aproximaram muito” deles antes que a rapper supostamente “atacasse o autor em seu pulso direito, derrubando os documentos na mão do autor no chão.”

Após a altercação, Garrett afirma que a rapper ordenou que ele saísse do quarto e ele “correu para o banheiro mais próximo e se trancou dentro por horas”, ligando para seu noivo para informar o que havia acontecido. “Nesse ponto, o pulso do autor estava latejando e seu rosto estava dolorido, mas ele ficou no banheiro porque estava aterrorizado e temia por sua segurança”, afirma a queixa.

No dia seguinte, Garrett foi informado de que Antney disse que ele “não faria a viagem de ônibus de Detroit para Chicago.” A ação afirma que Garrett acabou pegando um voo para Chicago e contatou o Departamento de Polícia de Chicago para registrar um boletim de ocorrência e solicitar uma escolta policial de volta ao seu hotel “porque ele temia por sua segurança e não sabia se seus pertences haviam sido removidos ou adulterados.”

Quando voltou para seu hotel, Garrett alegadamente permaneceu lá “por mais alguns dias… porque estava com medo e traumatizado” com a altercação. Ele mais tarde pegou um voo de volta para Detroit para registrar um boletim de ocorrência formal lá.

O advogado de Minaj não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da The Hollywood Reporter.