No último Natal, o cinema foi agraciado com a chegada de Nosferatu, uma versão moderna do clássico de terror homônimo de 1922, dirigido por F. W. Murnau. O aguardado remake do diretor Robert Eggers não apenas homenageia a obra original, mas também marca sua própria estreia de forma triunfante nas bilheteiras americanas. O filme foi lançado no dia 25 de dezembro de 2024 e rapidamente escalou a lista das produções mais assistidas daquele final de semana, superando concorrentes de peso, como a cinebiografia de Bob Dylan estrelada por Timothée Chalamet, intitulada A Complete Unknown, o thriller erótico Babygirl, estrelado por Nicole Kidman, e o drama de boxe The Fire Inside.
Conforme reportado pelo site Deadline, a receita obtida por Nosferatu é impressionante. Ao término de seu segundo final de semana em exibição nos cinemas dos Estados Unidos, arrecadou cerca de 13,2 milhões de dólares, resultando em uma soma total de aproximadamente 69,4 milhões de dólares nas bilheteiras domésticas. Essa quantia não apenas supera o orçamento estimado de 50 milhões de dólares do filme, mas também o coloca em uma posição confortável acima de outros sucessos recentes do gênero terror, como Terrifier 3, que arrecadou 53,8 milhões de dólares, e Smile 2, que totalizou 68,9 milhões de dólares.
Sabemos que o gênero terror é um dos favoritos do público, especialmente neste novo milênio, que tem visto um ressurgimento do interesse por histórias que exploram o sobrenatural e o grotesco. Há mais de uma década, desde o sucesso de Instinto Selvagem e a série The Conjuring, os cineastas têm encontrado uma rica fonte de inspiração nas obras clássicas do terror. Nosferatu se destaca entre esses lançamentos contemporâneos, trazendo de volta um ícone do cinema que influenciou gerações de cineastas e amantes do cinema. A efetiva combinação de uma narrativa envolvente, atuações memoráveis e a visão única de Eggers fizeram deste remake uma obra digna de ser celebrada.
O filme é estrelado por Bill Skarsgård, que dá vida ao icônico personagem Count Orlok, junto de um elenco impressionante que inclui Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Willem Dafoe, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, dentre outros. A narrativa se concentra na trágica história de uma jovem mulher que se torna alvo da obsessão de um vampiro, oferecendo uma nova perspectiva sobre a obra clássica que muitos já conhecem.
Com críticas majoritariamente positivas tanto do público quanto dos especialistas, Nosferatu está se tornando rapidamente uma referência no cinema de terror contemporâneo, e evidenciou a capacidade de Robert Eggers de revitalizar uma história que poderia facilmente cair na armadilha do cliché. Sua habilidade em mesclar a estética visual expressiva do cinema mudo com uma narrativa envolvente e sombria é admirável.
Além de seu sucesso nas bilheteiras, o filme também impulsionou discussões sobre a evolução do gênero terror nos cinemas. A revitalização de histórias clássicas, a introdução de novas narrativas com personagens complexos e a vontade de explorar o macabro trazem uma nova onda de criatividade que tem encantado tanto os novos quanto os velhos fãs do gênero. No futuro, veremos se esse remake do clássico Nosferatu poderá inspirar mais cineastas a revisitar e reinterpretar obras que moldaram o que consideramos terror hoje.
Com a finalização de seu segundo fim de semana em cartaz, é esperado que Nosferatu continue sua trajetória promissora nas bilheteiras. Com um crescimento consistente, as perspectivas para este título são brilhantes. Portanto, se você ainda não assistiu, pode ser a hora de viajar para o mundo soturno de Nosferatu, onde uma história atemporal se entrelaça com a magia do cinema contemporâneo.
Para mais informações sobre o box office e cinema, você pode assinar a newsletter semanal do Screen Rant, onde exclusividades e análises sobre o cenário dos cinemas são publicadas regularmente.