A indústria editorial está prestes a ganhar uma nova perspectiva com o lançamento da Storehouse Voices, uma nova marca de livros dedicada a autores negros, fruto da colaboração entre o Crown Publishing Group, uma divisão da Penguin Random House, e Tamira Chapman, fundadora e CEO da Storehouse In A Box. Este movimento, anunciado oficialmente no dia 9 de janeiro, surge como uma resposta contundente à falta de representação de autores de cor no universo editorial, um tema relevante discutido em diferentes esferas da sociedade.
A Storehouse Voices se propõe a publicar obras de ficção e não ficção, com um foco claro em “promover a riqueza da narrativa negra por meio de aquisições intencionais, esforços de contratação estratégicos e um envolvimento autêntico e equitativo com a comunidade”. A iniciativa é reflexo de uma necessidade urgente de diversificação e inclusão dentro do setor literário, o que já foi discutido em relatórios como o de 2021 da The Cooperative Children’s Book Center, que revelou que apenas 7% dos livros publicados eram de autores negros.
A nova marca surge após o sucesso do programa Women & Words, que foi desenvolvido em conjunto com a Storehouse In A Box e a Penguin Random House, oferecendo uma série de sessões de networking e workshops virtuais para autores aspirantes e agentes literários. Este programa, que visa “desmistificar a indústria editorial e seus processos”, já teve um papel crucial em preparar escritores sub-representados para uma jornada literária de sucesso.
A missão da Storehouse Voices vai além da simples publicação de livros; busca encapsular a experiência cultural e histórica única da comunidade negra nos Estados Unidos, garantindo que as obras literárias de autores sub-representados sejam apresentadas de forma autêntica, respeitosa e poderosa em todo o cenário editorial e midiático. A equipe editorial da Storehouse Voices é composta por Tamira Chapman no papel de editora, Porscha Burke como editora associada, Jennifer Baker como diretora editorial e Chelcee Jones como editora-chefe. Juntos, eles têm a responsabilidade de moldar um catálogo que represente a diversidade e a riqueza das vozes negras na literatura contemporânea.
Até agora, a lista de autores composta pela Storehouse Voices inclui nomes notáveis como Cheryl Polote-Williamson, que trará uma obra de não ficção inspiradora, Nia Gilliam, com suas memórias, e Marie Sutton, cuja biografia/memórias prometem tocar o coração dos leitores. Outros autores, como Temple Day Smith e Michael A. Tinsley, também estão entre os selecionados, cada um contribuindo com histórias que abrangem gêneros variados, desde ficção histórica até fantasia jovem-adulta.
“Estamos criando um lar para vozes negras e celebrando a riqueza da narrativa diversa”, afirmou Chapman em uma declaração. “Sou profundamente grata às dezenas de milhares de mulheres negras cuja paixão e dedicação à excelência na literatura tornaram este momento possível, assim como a David Drake, Porscha Burke e Penguin Random House pela liderança e crença na importância de amplificar as vozes negras.”
Ao fomentar uma comunidade criativa e apoiadora, a Storehouse Voices convoca os mais brilhantes talentos da publicação para se juntarem a eles na tarefa de reescrever a narrativa literária. “Juntos, contaremos histórias ousadas e inclusivas que honram nossas experiências, amplificam nossas vozes e redefinem o futuro da narrativa”, enfatizou Chapman.
Ao explorar o potencial do projeto Storehouse Voices, é visível que esta é uma oportunidade significativa não apenas para os autores envolvidos, mas para o público geral que busca narrativas diversificadas e inclusivas. Mais do que um novo selo, a Storehouse Voices representa um movimento de transformação dentro da literatura, prometendo um futuro onde diversas histórias possam ser contadas e celebradas de maneira justa e completa. Para obter mais informações sobre a Storehouse Voices, visite o site storehousevoices.com.