Um inspirador ciclo de gratidão e devolução vem à tona com a história de Maya Armstrong, uma jovem de 19 anos que agora, como estudante da Universidade do Estado do Colorado, dedica seu tempo a ajudar outras famílias no hospital onde passou os primeiros dias de sua vida. Maya, que foi uma micro-prematura e passou 77 dias na unidade de terapia intensiva neonatal (NICU), retorna à UCHealth Poudre Valley Hospital em Fort Collins, Colorado, como voluntária, proporcionando um relato emocionado e repleto de esperança sobre o carinho e acolhimento que recebeu em seus dias mais vulneráveis.

Durante a gestação, a mãe de Maya, Melissa, enfrentou sérios desafios de saúde, incluindo a pequena pré-eclâmpsia e a síndrome HELLP, que culminaram em uma emergência no hospital. Essa trajetória dramática começou quando uma complicação obrigou Melissa a ser submetida a uma cesariana de emergência, resultando no nascimento de Maya, que chegou ao mundo com apenas 1 libra e 15 onças, em 27 semanas de gestação. Como resultado de cuidados intensivos, ela conseguiu superar esse importante obstáculo, mas seus dias na NICU deixaram marcas profundas em sua vida e na vida de sua mãe.

O retorno ao hospital que a acolheu em um momento tão delicado foi descrito por Maya como “maravilhoso”. Ela elogiou a equipe que a cuidou quando era um bebê e expressou como a atmosfera de amor e apoio a fez sentir-se em casa novamente. “Todos são tão acolhedores”, declarou, destacando o compromisso da equipe em cuidar não apenas da saúde física, mas também do bem-estar emocional das famílias em momentos de crise. A nova fase da vida de Maya envolve trabalhar uma vez por semana como wayfinder, ajudando pacientes e visitantes a se orientarem nas instalações do hospital, e assim, continuar passando adiante o que recebeu.

A história de Maya não se limita ao seu retorno como voluntária. Sua mãe, Melissa, também se tornou uma voluntária no hospital após suas experiências ali, e agora, elas compartilham um legado de bondade e gratidão. “Voltar ao Poudre Valley Hospital é um círculo completo para nós e um privilégio”, disse Maya, enfatizando a importância do hospital em suas vidas. Esse elo de união e suporte entre mãe e filha se reflete na tradição que estão construindo juntas e que se estenderá à sua irmã mais nova, que já expressou o desejo de seguir os mesmos passos uma vez que atingir a idade adequada para voluntariado.

Um aspecto especial que torna o Poudre Valley Hospital ainda mais significativo para Maya e sua família é a presença de suas fotos de bebê adornando as paredes. “Eu adoro vir aqui e ver Sofia e eu na parede. É tão especial”, comentou Maya, ligando visualmente seu passado, presente e futuro em um espaço que simboliza cuidados intensivos e afeto humano. “É realmente especial para nós poder retribuir a um lugar que fez tanto por nós. É irreplicável, certo?” Essa afirmação ratifica a importância emocional que o hospital tem não apenas em suas vidas, mas na vida de tantas outras famílias que enfrentam desafios semelhantes.

Com essa história, Maya exemplifica como o ato de dar de volta pode construir pontes significativas entre experiências passadas e futuras possibilidades. À medida que se prepara para seguir uma carreira na enfermagem, o papel dela como voluntária não é apenas uma oportunidade de retribuição, mas uma forma de inspirar outros que estão na mesma situação em que ela esteve. O desejo de Maya de se tornar enfermeira no NICU que a cuidou representa não apenas um sonho profissional, mas uma missão de vida: mudar a narrativa e dar suporte a famílias em seus momentos mais vulneráveis.

Assim, a história de Maya e sua família destaca a importância de comunidades unidas e o impacto indelével que os profissionais de saúde podem ter na vida das pessoas, lembrando-nos de que a bondade é um legado que pode ser passado de geração para geração.

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