Em um novo e trágico episódio da contínua agressão russa na Ucrânia, um ataque aéreo atingiu o Hospital Mechnikov, localizado na cidade de Dnipro, resultando na morte de pelo menos cinco pessoas, incluindo uma criança. Essa instalação de saúde, considerada uma das mais importantes do país, era responsável por atender anualmente aproximadamente 40 mil pacientes, muitos dos quais são soldados feridos no conflito. As informações foram fornecidas por autoridades ucranianas, que destacaram a gravidade da situação em uma declaração que ecoa a desolação vivida pelas vítimas e pela população local.

explosões devastadoras em dnipro e em outras cidades

Durante a noite, o chefe da administração militar da região de Dnipro, Serhii Lysak, anunciou que cinco vidas foram tiradas pelas explosões, além de pelo menos 21 pessoas feridas, incluindo um jovem de 17 anos que se encontra em estado crítico. Fotos compartilhadas por Lysak mostraram o trabalho dos socorristas que enfrentaram pilhas imensas de destroços, em meio ao caos que se seguiu ao ataque. Um edifício residencial foi completamente destruído, e cerca de 24 outros sofreram danos consideráveis.

O prefeito de Dnipro, Borys Filatov, descreveu a horrorosa noite em que os mísseis desceram sobre a cidade. Suas palavras, “não se trata apenas de um edifício de dois andares; é um prédio comum de apartamentos”, ressaltam a natureza indiscriminada do ataque e o sofrimento de civis que se viram no meio de um conflito brutal. Esta situação em Dnipro não foi um caso isolado. A capital, Kyiv, também enfrentou ataques simultâneos, conforme relatado por Serhii Popko, chefe da administração militar da cidade.

o clamor da comunidade global

Este ataque ocorre apenas dias após a cúpula do BRICS em Kazan, onde líderes mundiais fizeram apelos para que a Rússia cesse suas hostilidades na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma referência direta a esses apelos em suas redes sociais, afirmando que “após tudo o que foi dito em Kazan, os assassinos russos retomaram seus negócios habituais”. Sua declaração serve como um lembrete sombrio de que, para muitos, as palavras de paz não são suficientes diante da realidade brutal da guerra.

Zelensky salientou que a agressão russa pode ser combatida apenas por ações decisivas que defendam o Estado e a população ucraniana que sofre as consequências deste conflito devastador. A situação em Dnipro e outras cidades ucranianas sublinha a urgência de ações concretas da comunidade internacional para conter a violência e buscar uma resolução pacífica.

Acumulando mais tragédias, em Kyiv, uma menina foi morta quando seu prédio residencial foi atingido, e uma mulher na faixa dos cinquenta anos também perdeu a vida em ataques na região. Mais de 100 pessoas foram evacuadas de edificações afetadas em Kyiv, que já enfrentou 16 ataques aéreos apenas neste mês. O uso de uma combinação de mísseis de diferentes tipos, incluindo UAVs de ataque do tipo Shahed, reforça a natureza abrangente e sistemática da ofensiva russa sobre a Ucrânia.

Os sistemas de defesa aérea da Ucrânia lograram interceptar 44 dos 91 veículos aéreos não tripulados (UAVs) disparados por forças russas. Além disso, três mísseis balísticos Iskander-M/KN-23 lançados da Crimeia foram detectados, salientando a complexidade e a intensidade das operações militares no país. Com esses eventos, o clamor por uma solução que traga paz e proteção à população civil se torna cada vez mais urgente. Aos olhos do mundo, a luta da Ucrânia não é apenas uma batalha territorial, mas uma questão de sobrevivência humana em meio a uma devastadora agressão militar.

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