No mundo do fisiculturismo, muitos aspirantes a atletas se deparam com os mesmos desafios ao longo de suas jornadas de transformação física. Um exemplo notável é o ex-MR USA, Jordan Hutchinson, que recentemente conquistou o segundo lugar na competição Texas Pro 2024. O que mais chama atenção, além de sua impressionante presença no palco, é sua abordagem sobre como se manter em constante evolução na sua prática de treinamentos. Para aqueles que se perguntam como Hutchinson tem obtido ótimos resultados, o atleta compartilhou suas técnicas, aludindo à importância de, ocasionalmente, “ficar um pouco solto” durante os treinos para maximizar os resultados. Esse tipo de informação pode ser especialmente útil para aqueles que sentem que suas rotinas não estão produzindo mais ganhos.
Em um post recente no Instagram, Hutchinson fez uma reflexão poderosa sobre a relação entre forma e intensidade durante os exercícios. Ele observou que “a forma perfeita não levará você longe se a intensidade não estiver presente”. Essa percepção é crucial, pois muitos atletas tendem a se apegar excessivamente à técnica perfeita, esquecendo-se de que a verdadeira evolução também se dá no compromisso de desafiar os limites do corpo. Para ilustrar seu ponto, Jordan compartilhou um vídeo onde estava executando pulldowns de tríceps com cabo, próximo da falência. Neste momento, ele fez uma escolha consciente: em vez de baixar o peso para manter a forma estrita, ele se inclinou para frente para se forçar ao máximo, uma atitude que pode revolucionar a maneira como muitos encararam seus treinos.
Para deixar claro, Hutchinson não está sugerindo que se deve comprometer a mecânica de exercícios ou sacrificar a segurança em troca de peso. Em suas palavras: “Isso NÃO quer dizer que devemos usar todos os músculos errados para mover o peso de A para B”. O foco permanece em segmentar grupos musculares específicos, algo vital na prática do fisiculturismo. No entanto, ele adverte que, se você for tão rígido e nunca se permitir que a forma possa se quebrar um pouco para fins de intensidade, você ficará preso a repetições robotizadas, sem evolução real.
Os conselhos de Hutchinson foram endossados por Morgan MacDonald, um colega IFBB Pro, que comentou que “mesmo com uma forma um pouco solta, você pode perceber o quanto você está mantendo a tensão nos tríceps e controlando o peso”. Frases como essa adicionam peso à discussão sobre a flexibilidade da técnica, mostrando que há espaço para variações que podem facilitar o progresso de um atleta.
Jordan também enfatiza a necessidade de encontrar um equilíbrio entre uma abordagem flexível e uma técnica rigorosa. “O restante do meu conjunto foi com uma forma sólida”, afirma. “Mas, como mencionei no vídeo, eu consegui utilizar um pouco de ‘body English’ para prolongar a série sem ter que baixar o peso. Não seja o levantador de ego jogando pesos que você não tem habilidade para usar, mas também não seja tão rígido a ponto de utilizar pesos leves apenas por conta da performance robótica.” Este é um chamado à ação para atletas que estão prontos para repensar suas rotinas e permitir-se explorar novas formas de treinamento que envolvem tanto a técnica quanto a intensidade.
Hutchinson também revela que frequentemente altera sua posição corporal, quando é seguro, para intensificar suas repetições ou continuar empurrando sem reduzir o peso. Esta abordagem pode não ser ideal para iniciantes, mas, para aqueles que já enfrentaram platôs e compreendem a mecânica de seu corpo, essas estratégias podem ser transformadoras. Portanto, se você está enfrentando dificuldades para avançar em sua jornada de fisiculturismo, talvez seja hora de reconsiderar algumas de suas crenças em relação ao treinamento.
Com essas dicas Ouro e a coragem de experimentar, a trajetória de Hutchinson pode iluminar o caminho para muitos. Se você está buscando por mais ideias épicas de treino, não hesite em seguir Jordan Hutchinson nas redes sociais. Com certeza, ele continuará a inspirar e a desafiar a comunidade de fisiculturismo a se mover em novas direções.