No cenário cinematográfico contemporâneo, a atriz Chloe East tem se destacado como uma jovem promissora, trazendo uma sensibilidade única e uma abordagem inovadora aos seus papéis. Recentemente, ela decidiu compartilhar um pouco de sua jornada, especialmente relacionada ao seu mais novo projeto, o thriller “Heretic”, no qual contracena com grandes nomes como Hugh Grant e Sophie Thatcher. East, que se tornou conhecida por sua atuação em “Generation”, um drama adolescente da HBO, e pela sua participação em “The Fabelmans”, de Steven Spielberg, fala sobre a pressão de sua crescente fama e como lida com isso.
Crescendo em San Clemente, Califórnia, Chloe revela que desenvolveu um gosto pelo cinema ainda jovem, influenciada por visitas a cinemas independentes em Los Angeles. Um de seus momentos mais marcantes ocorreu aos 13 anos, quando seu pai a levou para assistir ao filme “Holy Mountain”. A experiência tinha tudo para ser memorável, exceto pelo fato de que a equipe do teatro a impediu de entrar por conta da classificação de conteúdo. Essa anedota serve para ilustrar não apenas seu apetite por filmes diversos, mas também a intensidade com que leva sua carreira. Chloe tem se mostrado uma atriz com um olho clínico para reconhecer quais personagens merece interpretar e quais não. “Se decifrar um personagem durante uma audição parecer um trabalho árduo, provavelmente haverá alguém mais adequado para o papel”, afirma ela. Essa percepção atenta a fez perceber que “Heretic” era um projeto que ela não poderia deixar passar.
O longa-metragem “Heretic”, co-escrito pelos criadores de “A Quiet Place”, apresenta uma trama intrigante que mistura elementos de thriller e reflexões sobre religiosidade. East interpreta uma missionária mãe de uma jovem atriz ao lado de Thatcher, enquanto são atraídas pela aparente hospitalidade do personagem de Hugh Grant. O que deveria ser uma simples visita se transforma em um jogo mortal de fanatismo religioso. Embora não seja mórmon, East compartilha que cresceu em um ambiente religioso e possui amigos que praticam a fé, o que a fez sentir uma responsabilidade especial sobre sua representação do papel: “Sinto que não há como alguém conhecer este personagem melhor do que eu”, diz ela, expressando seu desejo de respeitar as nuances da missão religiosa em sua atuação. Essa conexão pessoal com a temática foi fundamental para o seu comprometimento com o papel.
Durante as filmagens, East teve que se submeter a longas tomadas de 15 minutos, criando uma atmosfera de tensão e envolvimento emocional que, segundo ela, a fez viver o medo que sua personagem enfrentava na tela. “Ficávamos tanto tempo naquelas situações aterrorizantes que começávamos a acreditar nelas”, relata, refletindo sobre o processo intenso e imersivo que caracteriza o thriller. Essa experiência também foi marcante para East, pois foi sua primeira vez como protagonista, e ela sentiu a diferença em termos de tratamento e apoio oferecidos pela equipe da A24. Hepersonal refrigerator, um transporte diário para o set e até uma van de refeições rápidas, como Taco Bell, se tornaram uma forma de tornar sua experiência mais agradável, embora a atriz tenha enfatizado que não gostaria de se acostumar com esse “tratamento de princesa”.
O reconhecimento que veio após seus papéis anteriores não a tornou menos cautelosa. A atriz admite que costuma se prepare para o pior – a ideia de que seus projetos podem não ter êxito. Esse mecanismo de defesa, que pode parecer pessimista, serve a um propósito maior: permitir que ela mantenha os pés no chão, independentemente do sucesso que a rodeia. East explica que a vida e o trabalho são interconectados, e mesmo que atuar seja uma parte vital de seu ser, ela sempre busca assegurar que, caso isso não aconteça mais, ela ainda terá uma vida significativa e satisfatória. Essa visão madura e equilibrada se reflete em sua abordagem ao lado de veteranos da indústria, como Amy Adams, com quem mantém contato desde as gravações de “At the Sea”. East se mostra admirada pela experiência de Adams e utiliza isso para aprender e crescer dentro da indústria.
Enquanto mantém um ritmo frenético de trabalho, com futuras colaborações que já estão sendo planejadas, Chloe East continua se destacando como uma artista que busca fazer a diferença ao retratar seus personagens de uma maneira sensível e respeitosa. Em meio a aplicativos de revisão e análises críticas, sua jornada está apenas começando, e, com isso, a jovem estrela promete muito mais para os telespectadores. A determinação e foco de Chloe East na carreira, aliado à sua humildade, com certeza a levarão a novos e emocionantes lugares na indústria cinematográfica.