No episódio mais recente de seu podcast, Open Book with Jenna, a co-apresentadora do programa TODAY, Jenna Bush Hager, de 42 anos, conversou com a renomada autora Ann Patchett, de 60 anos, sobre as relações que sustentam seu amor pela leitura. O episódio, lançado em 31 de outubro, trouxe à tona não apenas a paixão pelas palavras, mas também a importância dos “parceiros de leitura” que influenciam suas vidas. Em um mundo frequentemente dominado por telas e informações rápidas, Bush Hager aproveitou a oportunidade para refletir sobre as conexões mais profundas que a literatura pode criar.

Durante a conversa, Jenna revelou que sua mãe, a ex-primeira-dama Laura Bush, é uma das suas influências literárias mais significativas. Com mestrado em ciência da informação, Laura sempre foi uma entusiasta da leitura e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do amor da filha por livros. Jenna compartilhou um momento marcante de sua juventude, lembrando que sua mãe frequentemente a alertava sobre a complexidade de certas leituras, comentando: “Isso pode ser complicado para onde você está na vida agora”. Essa orientação maternal deu a Jenna a liberdade de explorar a literatura no seu próprio ritmo, construindo uma base sólida que serviria de alicerce para suas futuras relações com os livros. Além disso, ela mencionou que, junto à sua irmã gêmea, Barbara, sempre trocou recomendações de leitura, destacando que compartilhar livros é uma das muitas formas de conexão que as duas possuem.

Outro destaque da conversa foi a relação de Jenna com Emma Straub, uma autora contemporânea que também é proprietária da livraria Books Are Magic, localizada no Brooklyn. A co-apresentadora expressou grande admiração por Straub, reconhecendo a importância das livrarias independentes e seu papel em curar livros que refletem os desejos e interesses de suas comunidades. Para Jenna, recomendações de livros não são apenas sugestões; são um elo entre pessoas, um convite à descoberta mútua.

No entanto, a influência de grandes nomes não se limitou apenas à sua família ou amigos próximos. Jenna também reverenciou a icônica Oprah Winfrey, cuja curadoria de livros a marcou profundamente durante sua adolescência. Ela recordou as visitas a livrarias em Austin, onde procurava cuidadosamente os livros com o selo de qualidade de Oprah, esperando descobrir mais recomendações que poderiam enriquecer sua experiência de leitura. Essas pequenas interações com a literatura se tornaram partes intrínsecas da formação de sua identidade literária.

Ann Patchett, que participou da conversa, compartilhou algumas das obras que moldaram sua vida, incluindo Charlotte’s Web de E.B. White, a qual ela descreveu como o primeiro livro que realmente amou. A autora relembrou como pediu a seus pais um porquinho de presente de aniversário. Revelando seu carinho por literatura infantil, Patchett comentou sobre a alegria de compartilhar um exemplar autografado dessa obra com a também aclamada autora Kate DiCamillo, ressaltando o poder da literatura em criar memórias duradouras.

Ademais, Patchett também deu uma visão fascinante sobre seu estilo de escrita único. Recentemente, ela publicou seu mais novo livro, The Verts: A Story of Introverts and Extroverts, e revelou que escreveu a maior parte de sua aclamada novela de 2023, Tom Lake, enquanto caminhava em uma esteira. Essa abordagem inovadora não apenas proporcionou um novo nível de concentração, mas desafiou a norma de como a escrita é percebida. A autora destacou que, em um ambiente de escrita mais confortável e com menos tensão, a criatividade flui de maneira mais natural. “Era como entrar no romance”, afirmou ela, enfatizando a liberdade que essa rotina trouxe para seu processo criativo.

Ao refletir sobre a conversa que teve com Ann Patchett, Jenna Bush Hager demonstrou que a literatura é mais do que simples palavras em uma página; ela é um elo entre gerações e uma ferramenta de empoderamento. As histórias que lemos e as conexões que formamos por meio delas têm um impacto profundo em nossas vidas. Literature não apenas molda quem somos, mas também nos conecta a quem amamos. Por meio de sua experiência e de seus relatos, Jenna reafirma que a leitura é uma jornada contínua de descoberta, aprendizado e, acima de tudo, de amor.

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