A saga Dragon Ball Daima segue conquistando o público com suas inovações e reinterpretações dos personagens clássicos. No terceiro episódio, a série introduz uma nova dinâmica que parece promissora, mas, como muitos fãs notaram, ela pode ter sido eliminada rapidamente. Neste episódio, o impacto do ar denso proveniente dos vulcões do Terceiro Mundo Demoníaco traz à tona uma questão intrigante sobre como o ambiente pode afetar os combates entre Goku e seus adversários. Entretanto, a forma como esse fator ambiental foi tratado levanta algumas dúvidas sobre sua relevância para a trama e os desafios apresentados aos personagens.
Os Desafios de Goku em Um Corpo Infantil
Um dos pontos de interesse inicial de Dragon Ball Daima é o rebaixamento de Goku a um estado infantil, lembrando a mudança que ocorreu em Dragon Ball GT. Essa peculiaridade não apenas torna o herói mais fraco, mas também exige dele uma adaptação não só para lutar, mas também para voar em seu novo corpo menor. No entanto, ao entrar em combate no terceiro episódio, a expectativa de que os efeitos do ar pesado fossem um desafio relevante se desvanece rapidamente. Quando Goku se depara com inimigos, ele consegue superar essa nova dificuldade de maneira surpreendentemente simples, afirmando: “Acho que estou aprendendo a equilibrar o meu corpo menor e a ter uma noção de distância”. Tal declaração parece indicar que a tensão gerada pelo ambiente, que poderia definir um novo patamar para a série, acaba se tornando apenas um detalhe passageiro.
A Irrelevância do Fator Ambiental nos Conflitos
Além da questão do ar denso, um incidente anterior ainda mais confuso surge quando bandoleiros locais disparam flechas em direção a Goku. Ele comenta sobre a lentidão das flechas, o que proporciona a ele uma fácil esquiva mesmo em um ambiente com pesada atmosfera. Essa situação não apenas diminui a expectativa em relação às dificuldades que poderiam ser apresentadas neste mundo novo, mas também sugerem que os demônios desse terceiro mundo são mais lentos do que o esperado. Um desfecho mais desafiador teria sido bem-vindo, como se Goku tivesse reconhecido a dificuldade de lutar sob aquela pressão, mas a narrativa parece querer eliminar qualquer obstáculo com velocidade desnecessária. Com isso, a expectativa por batalhas mais interessantes e estimulantes se reduz drasticamente.
Possibilidades Futuras em Dragon Ball Daima
Embora algumas críticas sejam relevantes, ainda existe um fio de esperança para os fãs de Dragon Ball Daima. Uma das promessas do episódio #3 foi a explicação de Glorio sobre como as naves não conseguem voar rapidamente sem o risco de se despedaçarem dentro da densa atmosfera. Esse fator, se explorado de forma apropriada, poderia forçar Goku e seus amigos a batalhar no solo, intensificando as lutas e adicionando um novo nível de estratégia ao enredo. Curiosamente, Goku demonstra um nível de habilidade em voar em seu corpo atual, ao contrário do que acontece em Dragon Ball GT, onde esse aspecto era um grande desafio. Entretanto, a dificuldade que ele enfrenta em manter o equilíbrio ao voar, similar ao que Piccolo já experimentou, levanta a questão de quão eficaz será essa habilidade na prática de combate.
Aguardando o Futuro do Terceiro Mundo Demoníaco
Diante do que foi apresentado até agora, muitos fãs esperam que o episódio 4 possa reverter algumas das decisões narrativas que foram adotadas anteriormente. Entretanto, a ansiedade é palpável e, talvez, é melhor não criar expectativas excessivas, especialmente tendo em mente as peculiaridades do Terceiro Mundo Demoníaco. Enquanto isso, a série continua a despertar a curiosidade e o debate entre os aficionados por suas inovações e reinterpretações. No final das contas, Dragon Ball Daima pode ser mais do que uma simples continuação; pode ser uma nova forma de explorar o legado de uma das franquias de anime mais icônicas, mostrando que cada transformação traz consigo um novo conjunto de desafios e oportunidades.