“Venom: The Last Dance” chega aos cinemas trazendo uma série de respostas e desdobramentos após a polêmica cena pós-créditos de “Spider-Man: No Way Home”. Tom Hardy, no papel de Eddie Brock, faz uma breve aparição no universo cinematográfico da Marvel (MCU) que não agradou a todos. A sequência inicial de “Venom: The Last Dance” reconstrói essa confusão, enquanto a narrativa avança não apenas para preencher lacunas, mas também para estabelecer novas direções para os personagens envolvidos.

uma reintrodução no universo da marvel

No filme anterior, “Spider-Man: No Way Home”, Eddie Brock é puxado para o universo 616, o mundo dos heróis da Marvel. No entanto, ao contrário das expectativas de uma grande interação com o Homem-Aranha de Tom Holland, ele aparece apenas em um bar no México, onde se embriaga e é atualizado sobre a história da MCU. Essa abordagem gerou debate entre os fãs, pois, no final de “Venom: Let There Be Carnage”, sua presença não teve um impacto significativo no enredo principal do MCU, visto que ele não interage em batalhas e rapidamente volta para sua própria realidade.

“Venom: The Last Dance”, então, retoma essa narrativa, mostrando Eddie retornando ao seu universo através do feitiço de limpeza de memória do Doutor Estranho. A cena é abordada de forma humorística, com Venom declarando, “Estou tão cansado dessa merda de multiverso”. Essa declaração não só serve como alívio cômico, mas também reflete um sentimento compartilhado entre muitos espectadores que ficaram desapontados com a representação de Eddie Brock no MCU.

razões para a desapontamento

É importante analisar por que a inclusão de Eddie Brock no MCU foi problemática desde o início. O feitiço de Doutor Estranho tinha como objetivo trazer personagens que conheciam a identidade do Homem-Aranha. No entanto, Venom não tinha tal vínculo, tornando sua presença nas narrativas do MCU um erro criativo. A falta de explicação clara sobre como isso se conecta aos eventos dos filmes que o antecedem apenas adicionou frustração à mistura. Ele não teve a chance de encontrar Spider-Man, o que seria o clímax de sua transição para o novo universo, deixando os fãs esperançando por um confronto que não aconteceu.

uma ironia bem-vinda e novas ameaças no horizonte

Além das confusões anteriores, “Venom: The Last Dance” também mantém um tom de leveza, abordando a crítica às narrativas multiversais atuais de forma inteligente. Apesar de ter declarado que está “cansado do multiverso”, a importância dessa narrativa na Sony não pode ser ignorada. Com a introdução de Knull, uma figura central nos quadrinhos da Marvel e conhecido como o “Rei em Preto”, surgem novas possibilidades. Knull, que tem a habilidade de interagir com o multiverso e ameaça a própria existência dentro de suas narrativas, poderá conectar o universo de Venom com o MCU de formas que o público ainda não imagina.

Categoricamente, Knull pode se tornar uma força poderosa no futuro, obrigando os protagonistas a revisitar a ideia do multiverso que Venom inicialmente rejeitou. O potencial para interações futuras entre diferentes universos e personagens do MCU pode se expandir, levando a narrativas ainda mais intrigantes e complexas. A presença de Knull faz com que o espectador repense o que foi dito anteriormente sobre o desgaste do multiverso, pois novas histórias e desafios surgem no horizonte.

conclusão: um novo capítulo para venom e a sony

Com “Venom: The Last Dance”, parece que a Sony está pronta para se reposicionar dentro do cenário cinematográfico da Marvel, aproveitando os recursos narrativos que o multiverso oferece. A habilidade de transformar críticas em humor e a introdução de Knull exemplificam como a narrativa está se moldando para um futuro mais interessante. Enquanto Eddie Brock se despede do multiverso com uma nota sarcástica, os fãs podem se preparar para novas aventuras que prometem ampliar ainda mais a já rica tapeçaria dos universos da Marvel. Algo nos diz que este é apenas o começo de muitas histórias interligadas e emocionantes que ainda estão por vir.

Além disso, “Venom: The Last Dance” não é apenas uma conclusão para a trilogia de Tom Hardy, mas também um prenúncio de um novo começo e novos desafios que envolvem as complexidades do universo Marvel.

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